07 abril 2018 às 20:49

Menores atendidos pelos Cras Morada do Sol e Santa Bárbara participam de campeonato de karatê

Evento ajudará na classificação de crianças e adolescentes carentes para competição em Brasília (DF) em maio


“O caratê é muito importante porque aprendo a ser uma pessoa melhor”, disse Yasmin Afonso Lopes, 11 anos, do setor Morada do Sol II. Ela faturou duas medalhas de ouro no I Campeonato de Karatê dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) do Santa Bárbara e Morada do Sol, realizado em parceria com a Associação de Karatê Kiai-Kan (AKK) de Palmas.


O sorriso de Yasmim e de outras 42 crianças e adolescentes que competiram  neste sábado, 07, na Escola de Tempo Integral (ETI) do Santa Bárbara, em Palmas, revelou o resultado do esforço de profissionais dos Cras e parceiros dedicados a oferecer iniciação esportiva a filhos de famílias em situação de vulnerabilidade. Evento ajudará na classificação de crianças e adolescentes carentes para competição em Brasília (DF) em maio deste ano.


Fazem parte do projeto crianças e adolescentes de 5 a 17 anos oriundos de famílias prioritárias ou atendidas pelo Programa de Atenção Integral à Família (Paif) ou encaminhadas pelo Conselho Tutelar. Todas as aulas são gratuitas, conforme explicaram as coordenadoras Marisa Reis (Santa Bárbara) e Sandra Costa (Morada do Sol).


O professor Adriano Galúcio Batista, ou sensei Adriano como é chamado pelos alunos, ensina karatê voluntariamente. Ele começou no esporte em 1999 e explica que pensou em ser voluntário para passar adiante o que aprendeu com o esporte. “Quando comecei, arcava com muitos gastos que a prática do esporte exigia seja com competições e uniforme e me perguntava de que outra forma eu poderia ajudar crianças que não tinham condições de pagar a seguir o caminho do esporte”, relembra.


Sua iniciativa rende não só depoimentos de amadurecimento dos alunos como também elogios dos pais. “Meu filho está há um ano e meio no projeto, percebi melhora na comunicação dele e mudança na escola. A professora fala que ele tem se mostrado mais dedicado aos estudos. Avalio que tudo isso é resultado do projeto. Esse sensei é um guerreiro”, disse o mecânico Edivaldo Sousa de Oliveira que é pai do Rafael Vieira Oliveira, 6 anos.

 

 

(Edição e postagem: Lorena Karlla)

 

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