Foto: ????????????????????????????????????
13 fevereiro 2016 às 14:55

Moradores dos Aurenys recebem instruções de como combater o mosquito

Mãe de nove  filhos, 28 netos e oito  bisnetos, dona Zulmira Lopes de Carvalho, de 71 anos de idade,  mora no Jardim Aureny IV e não dá bobeira ao mosquito Aedes Aegypt. Ela se orgulha ao dizer que em sua casa não há   focos do mosquito. “Aqui no meu quintal eu limpo diretinho, inclusive com ajuda do meu neto. É um combate muito bom se todos cuidarem dos seus quintais”, disse dona Zulmira, acrescentando que para ela o maior problema no bairro são os lotes vagos que servem como depósitos de lixo e entulhos.

 

Acompanhado da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e do ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rosseto, o prefeito Carlos  Amastha, acompanhou a visita dos agentes à residência da aposentada.


O prefeito Carlos Amastha parabenizou a iniciativa da moradora, destacando que a batalha contra o mosquito é um dever de todo cidadão. “Essa aqui é a primeira batalha contra o mosquito, mas teremos ações contínuas durante o ano”, disse.

 

O chefe do executivo acrescentou que é preciso a participação da  comunidade, das escolas e das crianças, no combate ao mosquito. “As crianças podem contribuir sendo xerife na luta contra o mosquito, é a sociedade que tem que assumir essa guerra e não o mosquito”, concluiu.

 

Durante a visita dos ministros e do prefeito, a dona Zulmira fez questão de mostrar o quintal limpo e vários vasilhames com plantas  que recebem todo cuidado para não acumular água. “A dona Zulmira nos ensina e nos  educa,  pois é um exemplo para o nosso país. Como ela, iremos derrotar o mosquito”, ressaltou o ministro Miguel Rosseto.

 

 

Mas,  há alguns quilômetros da  casa da dona Zulmira, na Rua 38 quadra 64,  no Jardim Aureny III, voluntários que faziam a limpeza de lotes baldios, encontraram vários focos do mosquito.

 

A professora Francisca Neri, foi destacada pra trabalhar na área 22 do Aureny III, e ficou assustada com a quantidade de lixo acumulado em lotes baldios. “Encontramos muito lixo, entulho, garrafas e galhadas”, disse.

 

Proprietária de um bar, dona Graciene Ribeiro Souza estava inconformada com o lote do vizinho. “Os vizinhos tem que colaborar também.  Eles jogam lixo em lugar não adequado”, disse.

 

Sentimento compartilhado também pela dona Maria de Jesus Araújo, de 65 anos de idade, moradora da Rua 36, no mesmo bairro. “Muitos moradores limpam seus quintais, mas outros, não colaboram”, desabafou. Segundo ela, sua  neta e sua filha já contraíram dengue este ano.

 

Já o comerciante, João Carlos, recebeu a visita de um grupo de militares do Exército em seu comércio.  Com o folheto em mãos, ele acredita que a informação será  valiosa para repassar aos vizinhos. “A gente faz direito nosso trabalho de combate. Se todo mundo fizer sua parte seria ótimo”, destacou.

 

Durante a visita, os militares do exército, distribuem panfletos e guia sobre como eliminar os criadouros  e folder explicativo, sobre principais sintomas da Dengue, Chikungunya e Zika, e  cuidados em casa e no local de trabalho.

 

A região Sul da  Capital, especialmente os Aurenys e o Taquari, foi escolhida para a operação deste sábado por concentrar a maior quantidade de focos do Aedes e consequentemente de casos das doenças transmitidas pelo mosquito.