
Movimentação na Vila dos Jogos aquece as vendas de artesanatos e alimentos
Além de ser uma oportunidade para
conhecer mais da cultura e tradições dos povos indígenas, para várias pessoas a
primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas também significa uma
valiosa ocasião para geração de renda com a comercialização de produtos.
A comerciante Irene Lopes se diz
satisfeita com a oportunidade. “O movimento está muito bom, temos vendido bem e
esperamos continuar dessa forma até o fim do evento”, pontuou. Com espaço na
praça de alimentação, o empresário Rodrigo Sandei também considerou positiva a
participação no evento.
Além dos alimentos, o produto mais
vendido durante o evento é o artesanato indígena. De acordo com Nelson Tikuna,
do Pará, os produtos têm agradado os visitantes. “O que mais chama a atenção
são os apitos com sons de pássaros como canário e animais como macacos,
capivara”, afirmou.
A indígena Anita Kayapó afirma
contente que tem feito de 30 a 40 pinturas diariamente. “As pessoas gostam,
querem pintar o corpo”. Questionada sobre a simbologia dos desenhos, Anita
destaca que são representações de animais e pinturas de festa.
Com mais de 40 estandes, a Feira
Mundial de Artesanato Indígena também contabiliza números positivos. Segundo o Sebrae
Tocantins, nos dias 24 e 25 de outubro, visitaram o local 61.424 pessoas e no
mesmo período foi comercializado um montante de R$ 164.746,00.
Para o prefeito de Palmas, Carlos
Amastha, o momento é de comemorar. “Palmas está nos holofotes do mundo, temos
muitos visitantes na cidade e, além de todo o legado material e imaterial dos
jogos ainda devemos ressaltar esse aquecimento super positivo na nossa
economia”, afirmou.