20 abril 2018 às 11:38

Música para aliviar a tensão na sala de espera e no centro cirúrgico do Amas

Na última quinta, 19, a estagiária de enfermagem Ana Larissa levou seu violino e tocou para os pacientes

 

“A música é o solo elétrico em que o espírito vive, pensa e inventa”. A frase atribuída ao compositor Ludwing van Beethoven resume bem o senso comum que considera a música uma linguagem universal, capaz de unir pessoas independente do idioma ou do instrumento usado na execução dos acordes. No Ambulatório Municipal de Atenção à Saúde Dr. Eduardo Medrado (Amas), a música tem estado presente seja na sala de espera ou no centro cirúrgico.

 

Nesta última quinta-feira, 19, os pacientes que aguardavam a cirurgia de vasectomia foram agraciados com músicas executadas em violino pela acadêmica de Enfermagem do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), Ana Larissa Almeida Aires. A acadêmica está desenvolvendo seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com os pacientes do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III) abordando o tema “Credibilidade, potencialidades e efeitos da música como modalidade terapêutica nas práticas de enfermagem”.

 

Ela começou a tocar e estudar violino em 2012 e, no ano seguinte, entrou na faculdade. No primeiro estágio na Unidade de Pronto Atendimento Sul começou a levar o violino e a tocar incentivada pelo supervisor do estágio. “A música tem efeitos ansiolíticos. Ela tranquiliza, diminui os níveis de estresse e alivia a dor. Ela diminui a tensão do paciente que está na sala espera na expectativa de fazer uma cirurgia, faz com que ele se desligue da tensão”, conta Ana Larissa, que foi convidada pelo médico urologista Giovanni Gonçalves Cintra a tocar violino também durante a cirurgia.

 

O médico é um adepto da música em estabelecimentos de saúde. “Por gosto pessoal e já li algum trabalho científico a respeito, música clássica e instrumental faz acalmar o ambiente, os profissionais e também o paciente. Eu sempre levo uma caixinha de música com cartão de memória com várias músicas para as minhas cirurgias. A maioria dos pacientes elogia”, conta o especialista.

 

A enfermeira Jussara Brito, que é supervisora dos estagiários de enfermagem no Amas, lembra que o ambulatório é um campo para estágio. “Promovemos na sala de espera a abordagem de várias temáticas ofertadas aos pacientes no momento que antecede a consulta. A música foi uma delas e teve boa aceitação dos pacientes”, conclui.


(Edição e postagem: Iara Cruz)

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