
Música para aliviar a tensão na sala de espera e no centro cirúrgico do Amas
Na última quinta, 19, a estagiária de enfermagem Ana Larissa levou seu violino e tocou para os pacientes
“A música é o solo elétrico
em que o espírito vive, pensa e inventa”. A frase atribuída ao compositor
Ludwing van Beethoven resume bem o senso comum que considera a música uma
linguagem universal, capaz de unir pessoas independente do idioma ou do
instrumento usado na execução dos acordes. No Ambulatório Municipal de Atenção
à Saúde Dr. Eduardo Medrado (Amas), a música tem estado presente seja na sala
de espera ou no centro cirúrgico.
Nesta última quinta-feira,
19, os pacientes que aguardavam a cirurgia de vasectomia foram agraciados com
músicas executadas em violino pela acadêmica de Enfermagem do Centro
Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), Ana Larissa Almeida Aires. A
acadêmica está desenvolvendo seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com os
pacientes do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD III)
abordando o tema “Credibilidade, potencialidades e efeitos da música como
modalidade terapêutica nas práticas de enfermagem”.
Ela começou a tocar e
estudar violino em 2012 e, no ano seguinte, entrou na faculdade. No primeiro
estágio na Unidade de Pronto Atendimento Sul começou a levar o violino e a
tocar incentivada pelo supervisor do estágio. “A música tem efeitos
ansiolíticos. Ela tranquiliza, diminui os níveis de estresse e alivia a dor.
Ela diminui a tensão do paciente que está na sala espera na expectativa de
fazer uma cirurgia, faz com que ele se desligue da tensão”, conta Ana Larissa,
que foi convidada pelo médico urologista Giovanni Gonçalves Cintra a tocar
violino também durante a cirurgia.
O médico é um adepto da
música em estabelecimentos de saúde. “Por gosto pessoal e já li algum trabalho
científico a respeito, música clássica e instrumental faz acalmar o ambiente,
os profissionais e também o paciente. Eu sempre levo uma caixinha de música com
cartão de memória com várias músicas para as minhas cirurgias. A maioria dos
pacientes elogia”, conta o especialista.
A enfermeira Jussara Brito, que é supervisora dos estagiários de enfermagem no Amas, lembra que o ambulatório é um campo para estágio. “Promovemos na sala de espera a abordagem de várias temáticas ofertadas aos pacientes no momento que antecede a consulta. A música foi uma delas e teve boa aceitação dos pacientes”, conclui.
(Edição e postagem: Iara
Cruz)