24 março 2017 às 15:19

Órgãos se mobilizam no combate ao Aedes Aegypti na Capital

O combate ao mosquito Aedes Aegypti deve ser feito por todos e é com esse pensamento que órgãos públicos desenvolvem todas as sextas-feiras na Capital a “Sexta sem Aedes”. Nesta sexta-feira, 24, o mutirão foi realizado nas quadras 104 e 106 Sul com vistoria às residências, comércio e terrenos baldios.



A ação desta sexta foi coordenada pela Secretaria Estadual da Educação que mobilizou alunos de escolas estaduais e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) para dar apoio aos agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses de Palmas (CCZ) e aos homens do Corpo de Bombeiros e da Marinha durante o trabalho de vistorias.



“A Sexta sem Aedes é uma missão que tem a característica de envolver poder público e comunidade nesse combate. Hoje estamos aqui para dar apoio à Seduc que já desenvolve um trabalho belíssimo junto às escolas”, ressaltou a gerente de Ações Territoriais de Vigilância em Saúde, Silvana Teixeira.



A coordenadora do projeto Mega Mobilização de Combate ao Aedes desenvolvido pela Seduc, Vânia Nívea, ressaltou que o trabalho junto aos estudantes tem surtido efeito positivo. “Desenvolvemos esse projeto desde 2015 e o que vemos no dia a dia das escolas são alunos mais conscientes e empenhados não só na escola, mas em casa e na vizinhança, sempre alerta quanto aos riscos que esse mosquito pode trazer”, ressaltou.



O estudante Samuel Farias, 16 anos, participou da ação pela primeira vez. “Os alunos da minha escola sempre se envolvem nessas ações e essa é a primeira vez que eu venho, mas vejo que é muito importante a gente se envolver porque as pessoas acham que estão fazendo correto e nem sempre está”, disse Samuel que estuda na Escola Rachel de Queiroz, no Aureny III.



Uma das casas vistoriadas foi a da costureira Maria de Lurdes Cordeiro cujo quintal tem muitas plantas e várias garrafas de bebidas que apesar de vazias estavam com tampas. “Eu acho bom quando os agentes vêm porque tem coisas que a gente nem vê, mas eles nos orientam a forma correta de fazer”, disse a moradora que ainda costuma vistoriar um terreno baldio em frente a sua casa.

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