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10 janeiro 2019 às 17:44

Palmas criará uma Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional

Decreto prevê criação de Câmara Intersetorial e elaboração de plano para esquematizar estratégias para melhorar acesso à alimentação suficiente e adequada por população carente

Palmas criará uma Câmara Municipal Intersetorial de Segurança Alimentar
e Nutricional para articular com órgãos e entidades públicas, de diversos
setores, formas de melhorar o acesso a uma alimentação adequada por famílias em
situação de vulnerabilidade. Para isso já foi sinalizado o primeiro
procedimento  com o Decreto n°
1.679/2019, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 08 de janeiro de
2018.

 

A titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes), Valquíria
Rezende, adianta que as próximas etapas para efetivação de uma política
intersetorial e bem articulada de segurança alimentar e nutricional serão a
elaboração de um cronograma de ações e articulações, a construção de um Plano
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional e a execução de ações para
implantação, em nível municipal, de estratégias de Segurança Alimentar e
Nutricional.

 

Conforme descrito no decreto, o plano municipal irá incorporar
estratégias territoriais e intersetoriais e visões articuladas das demandas das
populações, com atenção para as especificidades da população em situação de
vulnerabilidade e de insegurança alimentar e nutricional, considerando a
diversidade social, cultural, ambiental, étnico-racial e a equidade de gênero.

 

Segurança alimentar e nutricional

 

Políticas voltadas para Segurança Alimentar e Nutricional envolvem
estratégias e ações que se preocupam em garantir direito de todos ao acesso
regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem
comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas
alimentares garantidoras de saúde e que respeitem a diversidade cultural e
ambiental, econômica e que sejam socialmente sustentáveis.

 

Na prática, conforme cita a secretária municipal, equipamentos públicos
como escolas, hortas comunitárias, centros de saúde da comunidade, projetos
habitacionais e os restaurantes comunitários devem ser beneficiados com estratégias
de melhoria do atendimento em prol da segurança alimentar de famílias carentes.

 

“A intenção é estruturar a acesso a alimentação suficiente e adequada
para famílias em situação de vulnerabilidade e isso vai passar por toda uma
rede de equipamentos públicos. Além da Secretaria de Desenvolvimento Social,
todas as entidades e órgãos que lidam com políticas afins à alimentação serão
convidados a colaborar como, por exemplo, as Secretarias Municipais de
Desenvolvimento Rural, Habitação, Educação e Saúde, além de entidades a nível
estadual também”, explica Valquíria Rezende.

 



Edição e postagem: Lorena
Karlla 

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