01 julho 2020 às 11:45

Palmas mantém férias em julho e garante direitos de profissionais da Educação

Medida foi possível graças à prudência da gestão no início da pandemia

Mesmo em um cenário atípico
causado pela pandemia, com repercussões em diversos aspectos da atividade
pedagógica, a Secretaria Municipal de Educação conseguiu manter o período de férias
para a época prevista em lei. Oficialmente, alunos, professores e servidores da Rede Municipal de ensino entram em férias a partir de hoje, 1º de julho.

 

A medida foi possível graças a
uma maior cautela da gestão municipal ainda no início da pandemia, época em que
muitos municípios anteciparam as férias escolares. Em Palmas, graças a uma
visão dos gestores que o período de exceção poderia se prolongar, foram
estudadas e implementadas medidas que permitissem manter as férias no período.
“Palmas é uma das poucas capitais do país que manteve o calendário de férias,
onde as aulas foram suspensas no período de pandemia, além de ter garantido as
férias de julho”, observa a prefeita Cinthia Ribeiro.

 

As vantagens são muitas, a se
iniciar pelo planejamento dos profissionais. Mesmo em um contexto onde não se
recomenda viagens e interação, muitos dos trabalhadores em educação contam com
a possibilidade de passar o período em chácaras ou fazendas na região, longe do
trabalho em casa e em segurança. “Mesmo com as restrições da pandemia, é uma
forma de interferir o mínimo possível no planejamento do professor, inclusive
no aspecto financeiro, já que o adicional de férias foi mantido na época
prevista”, considera a secretária municipal de Educação, Cleizenir dos Santos.

 

Outro ponto é que as férias em
julho são um direito dos trabalhadores da educação previsto na lei 1445/2006,
do plano de cargos e carreiras do magistério, que deveria sofrer uma alteração
exclusivamente para atender a medida. “Hoje consideramos que a não antecipação
foi a decisão correta a ser tomada na época, em um cenário totalmente incerto,
e que foram válidos todos os sacrifícios de gestores e professores para que
isso fosse possível. Que desfrutem agora de seu descanso, mesmo com as
restrições impostas pelo vírus”, finaliza Cleizenir.

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