
Palmenses conquistam 43 medalhas nas finais da Copa Brasil de Tênis de Mesa na Capital
Além das conquistas individuais, associações de Palmas subiram aos pódios dos rankings por equipes da competição nas categorias Paralímpica e Olímpica
Mesa-tenistas de diversas regiões do País estiveram em Palmas neste final de semana disputando medalhas na Copa Brasil de Tênis de Mesa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Os palmenses mandaram muito bem. Ao todo, foram 43 medalhas conquistadas. A competição, que contou com o apoio da Prefeitura de Palmas, por meio da Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fundesportes), e a parceria da Federação Tocantinense de Tênis de Mesa (FTTM), aconteceu entre as sexta-feira, 11, e o domingo, 13, últimos, no Ginásio da Ulbra Palmas.
Simultaneamente à Copa Brasil Palmas também ocorreram edições no Rio de Janeiro e em João Pessoa. Porém, segundo um dos gestores de eventos da CBTM Fábio Silva, a edição palmense contou com 343 inscritos de 12 diferentes estados brasileiros. O que, para ele, evidencia o prestígio da cidade enquanto sede de eventos esportivos. “A gente pode ver, pelo nível de eventos que estão acontecendo aqui que a Prefeitura de Palmas investe em esportes como política pública. E este apoio se reflete na sociedade como promoção de disciplina, de consciência coletiva e de formação de melhores cidadãos”, congratulou.
Força das equipes
Palmas foi representada por duas equipes na competição: a Associação Palmense de Tênis de Mesa (PW Pong), que ficou na terceira colocação no ranking geral por equipes da categoria Olímpica da competição com quatro medalhas de ouro, três de prata e nove de bronze; e a Associação Chokito de Tênis de Mesa, que se destacou ao se sagrar vice-campeã deste mesmo ranking, com quatro ouros, sete pratas e 16 bronzes e campeã geral por equipes na categoria Paralímpica com uma medalha de ouro, uma de prata e outra de bronze.
Presidente da Associação destaque e também da FTTM, Raphael Azevedo ‘Chokito’, enfatizou a importância do suporte da Prefeitura de Palmas, da Fundesportes na materialização de uma competição de tamanha grandeza. “Sem esta ajuda fica quase impossível realizar um evento deste porte, que tem várias exigências para manter um padrão nacional. E foi o que entregamos: uma competição impecável. O apoio da Prefeitura de Palmas fez toda a diferença para isto acontecer”, agradeceu.
Para ter acesso a todos os resultados por naipes, categorias e classes da Copa Brasil de Tênis de Mesa realizada em Palmas, basta acessar o site oficial da CBTM, clicando aqui.
‘Não é só esporte’
Conforme explicou o presidente da Fundesportes, Vinícius Tundela, Palmas se ofereceu para ser uma das sedes da Copa Brasil por entender que o Tênis de Mesa possui uma capacidade inclusiva que é muito peculiar à modalidade. “Quando se fala ‘não é só esporte’ soa demagogia, mas não é. O Tênis de Mesa gera inclusão como poucos outros esportes. Aqui tem atletas e paratletas que vão da Sub-7 a Veteranos +55 anos e eles podem jogar entre si. Isto é maravilhoso. Vale todo investimento”, enalteceu.
Palmenses de ouro
Nascida em Palmas, Stephany Cristiny Lopes Costa, de 14 anos, só entrou no universo do Tênis de Mesa há 10 meses, porém, nesta recém-iniciada carreira, ela já acumula quatro títulos na categoria Sub-15 das últimas etapas do Estadual e, agora, o maior deles: o de campeã Absoluto D da Copa Brasil. “Ter a Copa aqui foi muito importante para mim, para a minha evolução como atleta, pois joguei contra meninas de outros estados, todas muito fortes. Que bom que o evento veio. Foi tudo perfeito. Estou bem feliz”, celebrou.
O palmense João Pedro Coimbra Pereira foi campeão Paralímpico Classe 9 na competição. Como a paralisia cerebral que possui lhe traz alguma limitação motora, o adolescente de 12 anos já chegou a desacreditar em si próprio, mas o Tênis de Mesa revolucionou a vida dele. “Tem dois anos que treino. Quando comecei, me senti ‘normal’, vi que podia fazer o que todos fazem. Daí, no ano passado, eu já fui campeão individual e bronze por equipes das Paralimpíadas Escolares e, agora, ganhei outro título. Mas ainda vou ganhar zilhões de medalhas” vislumbrou.
Texto: Marcus Mesquita
Edição: Juliana Matos




