02 outubro 2017 às 16:34

Panificadora da ETI Duque de Caxias – Caroline Campelo produz 2800 lanches por dia e gera uma economia de até 60%

Acompanhada de perto pela coordenadora da cozinha, Maria Carvalho, produção de pães garante cardápio variado da merenda matutina servida assim que eles saem do forno.


Na Escola de Tempo Integral Duque de Caxias – Caroline Campelo o cheirinho de pão saído do forno se espalha pelos corredores para agradar também o paladar de 1200 alunos da unidade. É que na ETI, mantida em parceria com o Exército Brasileiro, a panificadora instalada na escola é a responsável pela produção do lanche dos alunos. 

Localizada no Setor Santa Fé II, a ETI está produzindo desde o início do segundo semestre letivo os alimentos que são servidos aos alunos na hora do lanche escolar. Na padaria, equipada com batedeira planetária industrial, amassadeira espiral, amassadeiras rápidas, modeladoras de pães, divisoras de massas, armários de crescimento e forno compacto turbo, trabalham três servidores que se qualificaram para assumir a produção da panificadora. Sob a supervisão da coordenadora da cozinha, Maria Carvalho, os servidores começam a trabalhar bem cedinho, por volta de cinco horas da manhã, para conseguir preparar o lanche servido às 7h30.

Cardápio variado

O cardápio de produção da padaria é repleto de guloseimas como pão de milho, pão doce, pão de cachorro quente, pão de forma, rosca, enroladinho de salsicha, enroladinho de queijo, pão de queijo, biscoito de queijo, bolo de cenoura, bolo de mandioca, bolo de chocolate, bolo de laranja, torta salgada, entre outros. Para atender a demanda da escola são produzidos diariamente os cerca de 2800 lanches que são servidos pela manhã e à tarde.

Servidora da rede municipal de ensino desde 2003 e lotada na ETI Caroline Campelo desde 2011, Maria conta que o trabalho dela e de sua equipe é feito com muito amor. “Estou na coordenação da cozinha dessa escola há pouco mais de um ano, e, desde que a padaria foi inaugurada em agosto, nós estamos cuidando também da produção do lanche dos alunos. Muitas vezes a gente dobra a carga de trabalho, mas fazemos isso com muito amor e carinho, pensando em servir o melhor para nossos alunos”, afirma.

O amor e o carinho empregados pelos servidores na hora de preparar os alimentos são reconhecidos pelos alunos, que afirmam gostar muito das preparações servidas no lanche.

“Os lanches daqui são muito bons mesmos. Dá vontade até de repetir. Eu tenho certeza que todas as crianças também amam porque é muito bom. O lanche da padaria de fora não é tão bom quanto o daqui”, garante Athos Ferreira, 8 anos, aluno do 3º ano.

Economia 

De acordo a nutricionista da Secretaria Municipal da Educação (Semed), Ariana Nascimento, se a escola fosse comprar, por meio de licitação (política de compras na administração pública brasileira), pão de queijo para suprir a demanda de um dia letivo, a escola teria um custo total de R$ 1.560,00. Já para produzir esse mesmo produto na padaria da escola (incluindo os gastos de produção, como água, luz r gás), seriam gastos apenas R$ 552,00, o que geraria uma economia de R$ 1.008,00.

Segundo a nutricionista, a produção própria, além de gerar economia no custo dos lanches, ainda proporciona aos alunos o consumo de alimentos mais frescos, produzidos na hora. “Além da economia financeira, ainda tem a tranquilidade de que os alunos estão consumindo produtos bem preparados, com a garantia de que na hora da produção não foi extrapolada a dosagem de ingredientes como sal e açúcar, além da garantia de que não estão sendo acrescentados conservantes nas preparações”, ressalta a especialista.



Edição: Lorena Karlla 

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