29 setembro 2017 às 08:56

Para combater o álcool no trânsito, Operação Lei Seca volta a partir desta sexta, 29, e vai até domingo na Capital

Além do trabalho repressivo, operação em pontos estratégico de Palmas também alertará motoristas sobre os perigos de beber e dirigir

Dados parciais deste ano sobre os
acidentes fatais em Palmas, divulgados pelo Projeto Vida no Trânsito (PVT),
apontam que o principal fator de risco ainda é o envolvimento do condutor com
álcool. Para conter os índices e preservar vidas, os agentes trânsito e os
guardas metropolitanos se uniram para reforçar a Operação Lei Seca.

 

E, a partir desta sexta-feira, 29, até
domingo, 1º, a operação volta às ruas para garantir a segurança das vidas que
circulam pelas vias da Capital. Desde o final de agosto, em todos os finais de
semana, blitze foram montadas em pontos estratégicos, próximo a bares e locais
de grande concentração de consumo de bebida alcoólica.

 

Para o secretário municipal de
Segurança e Mobilidade Urbana, Major Leonardo Coelho, apesar das divulgações e
campanhas de educação para o trânsito que reforçam o perigo de beber e dirigir,
muitos condutores em Palmas acabam colocando sua  própria vida e a dos outros em risco.
“Estaremos com nossas equipes na rua com o propósito de coibir a direção sob o
efeito do álcool. Só assim conseguiremos reduzir ainda mais os números de
mortes e preservar as vidas dos que trafegam pelas vias da nossa cidade.”

 

 

Prevenção e imprudência

 

Segundo dados do PVT, em mais de 40%
dos acidentes com vítimas fatais em 2017, um dos condutores estava embriagado,
16% estavam acima da velocidade permitida pela via e em 24% um dos condutores
não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os números também apontam
que 80% das mortes foram de motociclistas.

 

Mesmo com o trabalho preventivo da
Prefeitura de Palmas ao instalar câmeras de segurança e redutores de
velocidades nas entradas da cidade, as rodovias estaduais dentro do perímetro
urbano de Palmas somam 45% dos acidentes com vítimas fatais.

 

O superintendente de trânsito,
Antônio Neto Portelinha, acredita que esse índice nas rodovias se dá à
imprudência. “O Município tem feito o seu trabalho preventivo, com rondas,
blitze, redutores de velocidade e radares, mas infelizmente a imprudência dos
condutores é constatada com alta velocidade, álcool e ultrapassagens proibidas,
até mesmo na ponte (sobre o lago de Palmas)”, destaca o superintendente.

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