
Parceria entre Sesmu e Hemocentro aumenta número de possíveis doadores de medula óssea
Trinta novos doadores foram cadastrados.
Trinta novos cadastros de
possíveis doadores passam a compor o Registro Nacional de Doadores Voluntários
de Medula Óssea (Redome), esse número foi alcançado por meio da parceria implementada entre a Secretaria Municipal de Segurança de Mobilidade
Urbana (Sesmu) e o Hemocentro de Palmas. Guardas
Metropolitanos, agentes de Trânsito, membros da Junta Militar e demais
servidores da Sesmu abraçaram a causa que, num gesto simples, pode salvar
vidas.
“A parceria com a Sesmu foi
muito significativa, pois existe uma necessidade de aumentar o número de
candidatos à doação de medula óssea, considerando que as chances de encontrar
um doador é de uma para cada 100 mil cadastrados,” informou Dayana Lima, gerente
do Setor de Captação de Doadores do Hemocentro.
Ao se habilitar ao cadastro,
o candidato à doação ouvia as explicações passadas pela equipe e muitos se
surpreendiam, pois acreditam que o processo não era tão simples quanto é na
prática. “Eu sempre tive vontade de doar, mas tinha medo, pois não sabia como
funcionava esse primeiro teste,” disse Aldaíres da Silva, servidora da Sesmu
que na ocasião também aproveitou para se cadastrar.
“São ações aparentemente
simples como essa que contribuem para minimizar a desinformação. Hoje fizemos
nossa parte e eu tenho vontade de ser compatível com alguém que esteja
precisando, pois poder dar a alguém a possibilidade de continuar vivendo deve
ser algo muito valioso”, pontuou o agente de Fiscalização de Trânsito,
Dionilson Miranda.
Procedimento
Quem tiver interesse em se
tornar um doador, pode comparecer ao Hemocentro portando um documento de
identidade, assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e
preenche uma ficha com informações pessoais. Na ocasião, apenas uma pequena
quantidade de sangue é retirada para ser analisado por exame de
histocompatibilidade (HLA), um teste que cataloga as características genéticas
que serão cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes
para determinar a compatibilidade. A partir daí, os dados pessoais e o tipo de
HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula
Óssea (REDOME). Havendo paciente com possível compatibilidade, o doador será
consultado para decidir quanto à doação.