16 março 2018 às 16:05

Parceria entre Sesmu e Hemocentro aumenta número de possíveis doadores de medula óssea

Trinta novos doadores foram cadastrados. 


Trinta novos cadastros de possíveis doadores passam a compor o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), esse número foi alcançado por meio da parceria implementada entre a Secretaria Municipal de Segurança de Mobilidade Urbana (Sesmu) e o Hemocentro  de Palmas. Guardas Metropolitanos, agentes de Trânsito, membros da Junta Militar e demais servidores da Sesmu abraçaram a causa que, num gesto simples, pode salvar vidas.

 

“A parceria com a Sesmu foi muito significativa, pois existe uma necessidade de aumentar o número de candidatos à doação de medula óssea, considerando que as chances de encontrar um doador é de uma para cada 100 mil cadastrados,” informou Dayana Lima, gerente do Setor de Captação de Doadores do Hemocentro.

 

Ao se habilitar ao cadastro, o candidato à doação ouvia as explicações passadas pela equipe e muitos se surpreendiam, pois acreditam que o processo não era tão simples quanto é na prática. “Eu sempre tive vontade de doar, mas tinha medo, pois não sabia como funcionava esse primeiro teste,” disse Aldaíres da Silva, servidora da Sesmu que na ocasião também aproveitou para se cadastrar.

 

“São ações aparentemente simples como essa que contribuem para minimizar a desinformação. Hoje fizemos nossa parte e eu tenho vontade de ser compatível com alguém que esteja precisando, pois poder dar a alguém a possibilidade de continuar vivendo deve ser algo muito valioso”, pontuou o agente de Fiscalização de Trânsito, Dionilson Miranda.

 

Procedimento

 

Quem tiver interesse em se tornar um doador, pode comparecer ao Hemocentro portando um documento de identidade, assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e preenche uma ficha com informações pessoais. Na ocasião, apenas uma pequena quantidade de sangue é retirada para ser analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste que cataloga as características genéticas que serão cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade. A partir daí, os dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Havendo paciente com possível compatibilidade, o doador será consultado para decidir quanto à doação.