Alunos da Escola João Beltrão apresentam na Agrotins o universo das abelhas sem ferrão

Secretaria Municipal da Educação

Autor: Rogério Franco | Publicado em 08 de maio de 2019 às 16:39

Colmeias de quatro espécies foram transportadas para o local, demonstrando a segurança existente na criação destes insetos

O maior inimigo das abelhas nativas sem ferrão é o desconhecimento, pois só é possível preservar aquilo que se conhece. Oprimidas pela urbanização e desmatamento e inofensivas a ataques de inimigos naturais e do ser humano, elas têm seu habitat reduzido e a incidência natural de enxames cada vez menor, o que torna a criação em cativeiro uma opção para preservação das muitas espécies que ocorrem no Tocantins.

 

Com base nessa premissa, os alunos da ETI João Beltrão aproveitam o espaço da Fazendinha do Calor Humano para divulgar o trabalho realizado na escola com as abelhas sem ferrão. Colmeias de quatro espécies foram transportadas para o local, demonstrando a segurança existente na criação destes insetos.

 

“Aqui temos a uruçu amarela, a marmelada, a tubi brava e tiúba. Todas são abelhas nativas do Brasil, enquanto as abelhas com ferrão foram trazidas da Europa ou da África”, explica Daniela Alves, aluna do nono ano da Escola João Beltrão.

 

Em pouco tempo de conversa os preparados alunos abordam muitas outras características, como o mel de valor medicinal, a importância da polinização e sobretudo a necessidade de que as pessoas entendam o seu valor para a biodiversidade.

 

Matheus Torres, aluno de agronegócio do IFTO e monitor dos alunos, explica que os mais velhos têm mais facilidade para manejar os insetos, mas o interesse é de todas as faixas etárias. “É um assunto novo para todos. Percebemos que toda a temática agroecológica, assim como a criação de abelhas sem ferrão, desperta grande interesse entre os estudantes”, considera.

 

 

 

Revisão e postagem: Iara Cruz