Uma tecnologia simples e de grande capacidade de tratamento de dejetos humanos em áreas rurais, onde não há coleta e estações para a destinação ambientalmente correta do esgoto, está sendo apresentada na Fazendinha do Calor Humano com a participação dos alunos da Escola Municipal Lúcia Sales, Luan de Souza Barros, Yan de Assis Pinheiro, Mirele Soares da Silva e Mateus Almeida Santos, do 3º ano do Ensino Fundamental.

A exposição da técnica pelos alunos acontece na residência sustentável, construída na Agrotins pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário. Nela, a água negra, como é chamada a água usada após a descarga no vaso sanitário, é encaminhada para a fossa. Isolada do solo para não permitir infiltrações e contaminação do lençol freático, a água é evaporada por meio de plantas que tenham grande capacidade de evapotranspiração, como é o caso das bananeiras. A fossa ecológica é uma alternativa simples e barata à fossa negra, na qual apenas um buraco é cavado no solo.

A ideia de montar uma fossa na escola, localizada no Jardim Taquari, veio da equipe gestora. Contou com a mão de obra e apoio técnico da Seder e foi acompanhada pelos alunos, que aprenderam não apenas as bases da construção, mas também os princípios e a importância da preservação ambiental. Com auxílio de material informativo e de um banner, eles aproveitam a fossa similar construída na sede da Seder e divulgam a tecnologia aos visitantes.

O projeto surgiu para ajudar as pessoas das áreas próximas ao Taquari e chácaras ao redor que não possuem coleta de esgoto, explica a diretora Lígia Alves Borges “Consideramos que divulgar estas técnicas são de grande importância, sobretudo para as comunidades rurais. Após instalar na escola, aproveitamos a parceria para divulgar na Agrotins, o que também é uma oportunidade de aprendizado para os alunos participantes”, finaliza.

Revisão e postagem: Iara Cruz

1/1