Secretaria Municipal da Saúde
Autor: Redação Semus | Publicado em 15 de agosto de 2019 às 08:50
Objetivo foi repassar informações e esclarecer diversos mitos sobre a leishmaniose, doença mais conhecida como calazar
Alunos de duas turmas do
sexto ano da Escola de Tempo Integral Daniel Batista, situada na Arne 64,
tiveram uma aula diferente nesta quarta-feira, 14. Uma equipe da Unidade de
Vigilância e Controle de Zoonoses de Palmas (UVCZ) realizou uma ação educativa
visando repassar informações e esclarecer diversos mitos sobre a leishmaniose,
doença mais conhecida como calazar. A ação faz parte da programação da Semana
Nacional de Controle e Combate às Leishmanioses, que acontece entre os dias 10
e 15 de agosto.
A bióloga da UVCZ, Amanda
Alexandrino Carvalho Araújo, reforçou a importância de realizar atividades como
esta, principalmente para crianças e adolescentes, que têm maior facilidade de
absorver e colocar em prática os conhecimentos que recebem. Por meio de uma
palestra interativa, a bióloga falou sobre a transmissão da leishmaniose em
humanos e animais, quem é e como se reproduz o vetor conhecido como mosquito
palha, sobre as formas de prevenção da doença e ainda sobre mitos e verdades.
Os alunos escutaram
atentamente o depoimento pessoal da bióloga acerca do calazar. “A gente ouve
muito sobre a doença, mas acha que nunca vai acontecer na nossa casa. Mas
aconteceu com a minha mãe, que foi contaminada e os médicos tiveram dificuldade
de diagnosticar. Após quatro meses de sofrimento, uma enfermeira que atuou na
Amazônia suspeitou que fosse leishmaniose, dando início ao tratamento e
salvando a vida da minha mãe”, disse Amanda.
A aluna Isadora Nalanda
Araújo Souza ouviu com atenção e disse que pretende dividir o que aprendeu com
a sua família. Segundo ela, o cãozinho da família está doente há algum tempo e
ninguém sabe direito o que a animal tem. Depois da palestra, Isadora disse que
acha os sintomas parecidos com a leishmaniose e que vai sugerir ao tio que leve
o animal para ser examinado na UVCZ.
Os alunos tiveram ainda a
oportunidade de ver o mosquito palha através do microscópio e esclarecer outras
dúvidas ao final. Foi o caso do Abner Floriano Ribeiro, de 11 anos, que a
partir de agora tomará mais cuidado com o ambiente da sua casa e ainda se comprometeu
a repassar tudo o que ouviu para a sua família e amigos.
Revisão e postagem: Iara
Cruz