Alunos da ETI Luiz Nunes recebem bolsa de iniciação científica do CNPq

Secretaria Municipal da Educação

Autor: Redação Semed | Publicado em 15 de maio de 2020 às 16:49

Projeto vencedor da Fecit 2019 já recebeu duas premiações de âmbito nacional

Os alunos Gustavo Alves da Silva, Sophia Lira de Paula Pinto e Samuel Cavalcante Silva, do 9º ano da ETI Luiz Nunes de oliveira, foram selecionados para receber a Bolsa de Iniciação Científica Júnior (ICJ), do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq), no valor de R$ 100,00 mensais, com duração de até 12 meses.

 

A premiação é mais um resultado da participação do projeto Leitura e Interpretação de Pictogramas em Bulas/Rótulos de Agrotóxicos na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace 2020). O projeto da escola do distrito de Buritirana foi apresentado pela primeira vez na Feira de Ciências, Inovação e Tecnologia (Fecit 2019), sendo um dos vencedores e por isso credenciado a participar da Febrace 2020.

 

O projeto que pesquisou a percepção dos agricultores que manejam produtos tóxicos acerca dos símbolos constantes nas embalagens já havia recebido o prêmio Excelência Fenadante, que dá direito à apresentação do projeto na 2ª Feira Nacional de Ciência e Tecnologias Dante Alighieri, sediada no Colégio Dante Alighieri em São Paulo, que ocorrerá entre os dias 23 a 26 de setembro de 2020. A apresentação virtual dos projetos inscritos na Febrace aconteceu dia 24 de março, assim como todos os eventos previstos para serem presenciais, devido às medidas de contenção ao coronavírus.

 

Para ter direito à bolsa os alunos precisam estar regularmente matriculados no ensino fundamental, médio ou profissional durante a vigência em 2021, ter um orientador na escola e um pesquisador orientador (coordenador acadêmico) com no mínimo o título de mestre e vínculo formal com uma universidade ou centro de pesquisa, ter um projeto de pesquisa para o período de recebimento da bolsa e não ter vínculos com o mercado de trabalho.

 

Segundo o professor Rosielson Soares, orientador da equipe e doutorando na Universidade Federal do Tocantins, o prêmio foi merecido. “Os meninos trabalharam muito para alcançar esse resultado”, reconhece. Os alunos podem continuar o mesmo projeto premiado na Febrace ou desenvolver um novo, individual ou em grupo. Ademir Bandeira, diretor da ETI e mestrando também na UFT, ressalta a importância do papel da escola na construção do ensino com base na produção científica. “Estamos trabalhando muito nesse foco, na pesquisa. Há grandes possibilidades de novos projetos premiados”, acredita.