Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos
Autor: Juliana Matos | Publicado em 03 de setembro de 2019 às 11:52
Resíduos sólidos recolhidos são levados a aterro que emprega tecnologia adequada para a proteção do solo e lençóis freáticos
O aterro sanitário de Palmas
ganhará uma sexta célula para depósito de resíduos sólidos. A abertura da nova
célula já está em andamento. Nesta
terça-feira, 03, segue em execução a escavação da célula. As próximas etapas consistem na realização
dos nivelamentos de fundo de aterro, compactação de solo, colocação de manta de
impermeabilização (membrana) e drenos de chorume.
O investimento previsto para
abertura desta nova célula é de R$ R$ 2.000.000,00, para custeio de maquinário
e aquisição de membrana de proteção de solo.
A previsão de conclusão da nova célula é para o primeiro semestre de 2020.
O superintendente de
Serviços Públicos, Adão Maia, explica que a sexta célula garantirá atividade
contínua do aterro, tendo em vista que, a quinta célula, ativa no momento,
estará no próximo ano se aproximando do limite de sua capacidade.
Atualmente, o aterro
sanitário de Palmas recebe diariamente cerca de 240 toneladas de lixo
doméstico. Considerando a célula em processo de abertura, esta terá capacidade
para receber um volume estimado 34.000 toneladas, o que garantirá atividade por
pelo menos quatro anos.
A célula em atividade no
momento (quinta célula) foi aberta no ano de 2016 e tem, segundo a Secretaria
de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp), capacidade para 33.400 toneladas
cúbicas.
O superintendente Adão Maia
acrescenta que o aterro sanitário da Capital tem estrutura e área útil
suficiente para abertura de mais células em um futuro próximo. “O aterro
sanitário tem condições de atender Palmas por mais alguns anos, no entanto, é
preciso que todos os palmenses colaborem. Realizar a separação e o
aproveitamento dos resíduos sólidos recicláveis é um passo importante para
prolongamento da sua vida útil”, ressalta Maia.
Como
funciona?
O aterro sanitário é uma
obra de engenharia com o objetivo de tratar a decomposição final dos resíduos
da forma mais ambientalmente correta possível, prevenindo assim a contaminação
dos lençóis freáticos. Todo o rejeito líquido, também conhecido como chorume,
produzido no processo de decomposição do lixo sedimentado em taludes (elevações
cobertas) é drenado para tanques de tratamento de efluente, cujos parâmetros
são constantemente monitorados.
Todo o trabalho de gestão e manutenção do aterro sanitário de Palmas, o primeiro a ser construído no Tocantins e que é modelo para obras dessa natureza em outros estados e municípios, é feito pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp).
(Revisão e postagem: Iara
Cruz)