Profissionais da USF Walter Morato ofertaram atendimentos às usuárias
Fotógrafo: Raiza Milhomem/ Ascom Semus

Autor: Redação Semus | Publicado em 06 de dezembro de 2022 às 16:13

Foram ofertadas palestras e acolhimento de violência contra mulheres e meninas

Com palestras, atendimentos e acolhimento, a comunidade de Taquaruçu conheceu na manhã desta sexta-feira, 6, o Núcleo de Vigilância e Prevenção das Violências, Promoção da Saúde e Cultura de Paz (Nupav) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus). A apresentação do Núcleo ocorreu na Unidade de Saúde da Família (USF) Walter Pereira Morato e o objetivo da ação descentralizada foi mostrar a rede de apoio, defesa, direitos e os tipos de violência contra mulheres e meninas.

Durante a atividade, houve roda de conversa entre os profissionais de saúde e os membros colaboradores do Nupav; atendimento com a nutricionista, Tânia Félix, para realização de bioimpedância; atendimentos pela Defensoria Pública do Estado do Tocantins, Base Móvel da Polícia Militar e Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Também houve ação para atualização vacinal, entrega de kits para gestantes, apresentação da Banda de Música da Polícia Militar e um café da manhã.

A coordenadora do Nupav, Leyssane Marta Ayres Arruda, explica que essas atividades são a união de esforços de instituições governamentais e não-governamentais para dialogar com a comunidade e garantir que a população propague os aprendizados para o maior número de pessoas. “A gente fala dos canais de denúncia, do empoderamento feminino, da rede de apoio que tem em Palmas que atende, acolhe, encaminha e dá continuidade nesse atendimento à mulher”, completa.

Desde que o Nupav iniciou com as ações descentralizadas em 2019, a delegada da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (1º DEAM), Suzana Fleury, Orsine, relata que houve um aumento significativo de ocorrências. “Sempre temos procura por atendimentos individualizados após essas atividades e a gente vê esse reflexo de denúncias na delegacia também”, disse.

Durante as palestras, foram ressaltados para a população os cinco tipos de violência na Lei Maria da Penha que é composta pela agressão física, verbal, material, psicológica e sexual. A massoterapeuta, Keyliene dos Santos, comenta que o trabalho de conscientização é muito importante porque muitas pessoas sofrem abusos e não sabem ou acham que é normal.

Canais de denúncia
Qualquer pessoa pode acionar os canais de denúncias de violência contra mulheres e meninas pelos números (63) 3571-8354 da Central de Atendimento à Mulher (CAM) 180, que são serviços 24 horas, e também pelo 190 da Polícia Militar.