Concerto autoral para violão encanta o público do Quarta Clássica

Fundação Cultural de Palmas

Autor: Redação FCP | Publicado em 12 de setembro de 2019 às 11:15

Saulo Moscardine apresentou nove músicas autorais, segundo ele inspiradas na ‘calmaria e correria desses dias’


Música para acalmar a alma, assim pode-se definir o concerto, Saulianas, apresentado por Saulo Moscardine em mais uma edição no Projeto Quarta Clássica, na noite de quarta-feira, 11 de setembro.  No palco Theatro Fernanda Montenegro apenas o  músico acompanhado do violão e um repertório totalmente autoral.

 

A mansidão é a escolha do compositor e violonista Saulo Moscardine, que apresentou nove músicas autorais, segundo ele inspiradas na ‘calmaria e correria desses dias’.  Com seu som suave, mas cheio de personalidade, Moscardine foi música a música mostrando a beleza desse instrumento que é um dos mais populares da música brasileira, o Violão.

 

Pela terceira vez no Quarta Clássica, Vanderlei Rodrigues, afirmou que “a verdadeira música é isso, um instrumento bem tocado. Achei muito interessante, só um músico no palco. Esse espaço tem que existir, para a música bem feita”.

 

As músicas fazem parte do disco gravado em 2013. “Quando compus uma música e vi que não encaixava letra, decidi então pesquisar e compor um álbum inteiro autoral instrumental. Ao todo foram feitas 13 canções, dessas tirei nove e na primavera de 2013 entrei em estúdio para gravá-lo”, conta o músico, ao afirmar que o álbum e o espetáculo têm o singelo da vida interiorana e a turbulência da grande cidade. ‘Saulianas’ vai contando essas paisagens sonoras ao longo do disco.

 

A próxima Quarta Clássica acontece dia 16 de outubro, com apresentação do espetáculo, Divas do Samba.

 

Saulo Moscardini

 

Natural de Minas Gerais, Saulo Moscardini tem as cordas como companhia de vida. Começou a compor muito cedo, escrevendo poesias e musicando peças teatrais. Apaixonado por música instrumental começou a se embrenhar nessa linha gravando seu primeiro álbum intitulado ‘Saulianas’, uma brincadeira com Villa-lobos. São músicas que passam na memória da gente, desde um trem pelas montanhas de Minas ao cheiro de terra