Dia do Servidor: funcionária pioneira de Palmas traz na história o amor pelo serviço público

Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas

Autor: Georgethe Pinheiro | Publicado em 28 de outubro de 2021 às 09:15

No quadro funcional da Prefeitura de Palmas desde a primeira gestão, Eliete Carvalho está em processo de aposentadoria, mas revela o desejo de continuar trabalhando

“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. (2 Tm 4: 7).” A frase bíblica bem poderia ser utilizada para descrever o sentimento da servidora pública de Palmas, Eliete Carvalho, de 59, que está aguardando a conclusão de seu processo de aposentadoria. Eliete é uma, entre os quase oito mil funcionários efetivos da Prefeitura de Palmas, que têm obrigações e direitos assegurados pelo Estatuto do Servidor Municipal.

‘Dona Eliete’, como é conhecida, é uma daquelas funcionárias que quando alguém se refere a ela, diz que ‘falta só a placa de patrimônio’, devido ao tempo de serviços prestados ao município, mais de 30 anos. Ela ingressou na prefeitura nos idos de 1990, na primeira gestão municipal. “Na época, fui contratada com carteira assinada e fiquei alguns anos sob o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Na gestão do então prefeito Odir Rocha, fiz o concurso e entrei para o quadro de servidores de carreira do município”, relatou orgulhosa.

A servidora diz que hoje percebe que a carreira pública é uma oportunidade profissional, como poucas, e que a Prefeitura de Palmas se preocupa, inclusive, em oferecer meios para que o servidor cresça. “Basta saber escolher uma capacitação adequada à sua função, dentre as tantas oferecidas por meio do Instituto 20 de Maio e entrar com processo de progressão vertical. Além das progressões horizontais, que são automáticas nos nossos planos de carreiras”, comentou.

Início da carreira

Eliete iniciou suas atividades na Secretaria Municipal de Educação, como técnica educacional. “Naquela época, em Taquaruçu, a estrutura era precária. Com ajuda da comunidade, foram trançadas algumas esteiras com palhas da palmeira de babaçu, e era nessas esteiras que trabalhávamos com as crianças”, relembrou.

Depois, já efetiva, a servidora foi lotada no Espaço Cultural, onde permaneceu por cerca de quatro anos, retornando mais tarde para a sua antiga pasta, a Educação.

Em 2016, por uma decisão do titular da Semed à época, servidores que não pertenciam aos quadros da pasta foram devolvidos ao quadro geral, e com isto a nova lotação de Eliete passou a ser na Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), onde permanece até hoje. “Aqui, me apaixonei pelo meio ambiente e descobri que tudo nessa vida - educação, saúde, bem-estar, progresso, desenvolvimento social – tem uma ligação íntima com a pauta ambiental.”

A servidora conta que seu trabalho tem uma importância tão grande em sua vida, que mesmo após a aposentadoria pretende desenvolver alguma atividade voluntária. “Não quero parar, sei que ainda tenho e posso contribuir muito com o que vivi e aprendi até aqui”, finaliza.