Dia Mundial da Saúde - Semus reforça sobre os cuidados durante a pandemia da Covid-19 e a importância da vacinação

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus/ Edição: Fernanda Mendonça | Publicado em 07 de abril de 2021 às 17:32

Rede municipal busca garantir o acolhimento, atendimento, acesso à saúde e qualidade de vida para toda a população palmense

No Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, a Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), reforça à população sobre a importância dos cuidados durante a pandemia da Covid-19, bem como a importância da vacinação. Na Capital, assim como em todo o mundo, diversas adaptações foram necessárias, e ainda estão em curso, frente ao desafio que é vencer uma pandemia. Tudo isso garantindo o acolhimento, atendimento e acesso igualitário à saúde. 

Nesta data, Pollyana Fábia, que trabalha na gestão da limpeza em uma unidade de saúde particular na cidade, recebeu a aplicação da sua segunda dose da vacina imunizante contra à Covid-19. “Nós cuidamos da higienização, da limpeza em unidades que têm alta exposição. Receber a vacina é uma sensação maravilhosa, ainda mais no Dia Mundial da Saúde, isso mostra o acolhimento aos trabalhadores”, explica. Ela foi atendida na Unidade de Saúde da Família (USF) José Hermes, no Setor Sul.

A diretora da Vigilância em Saúde da Semus, Marta Malheiros, informa que a disponibilização das vacinas na cidade é essencial para buscar o controle da pandemia em Palmas. “A maior forma de prevenção, de combate e de resposta a esta pandemia é a imunização”. A servidora ainda explica que a população faz parte dessa luta, confiando nas medidas de saúde e nas vacinas. "Confiar na imunização é uma necessidade, pois é segura e uma das maiores chances de mudança positiva epidemiológica.”

Planejamento é essencial

O secretário interino Municipal de Saúde, Thiago Marconi, explica que desde o momento em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou a pandemia pelo novo coronavírus, em março de 2020, a Semus se organizou e adequou a rede de saúde para a população receber a assistência necessária. “A rede municipal de saúde se transformou, implementou as mudanças necessárias e as realizou de acordo com a evolução da pandemia.”

Marconi reforça que a data alusiva à saúde mundial é uma oportunidade a mais para celebrar os esforços dos trabalhadores. “É um trabalho essencial que precisa ser feito de maneira constante, pois os servidores fazem parte de toda e qualquer mudança. Eles são a rede de saúde.”


O gestor lembra que o falecimento da então secretária da Saúde, Valéria Paranaguá, é uma perda irreparável para a gestão. “Valéria era uma pessoa que não desistia da saúde. Com seus 31 anos de experiência lutava e era uma defensora do Sistema Único de Saúde (SUS), não só na cidade de Palmas, mas no Tocantins”, declarou. Valéria Paranaguá morreu em decorrência de complicações causadas pela Covid-19, no dia 18 de março.

Vacinas e testes

Para a população em geral, até o momento apenas os idosos a partir dos 67 anos estão recebendo a vacina contra a Covid-19, e conforme novas remessas sejam enviadas, a tendência é a diminuição gradual da idade das pessoas que receberão o imunizante. Conforme o Boletim Epidemiológico de Nº 383, do dia 06 de abril de 2021, 26.688 doses das vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas, dessas, 18.879 são de primeira dose e 7.809 de segunda dose.

O secretário executivo da Semus e presidente do Centro em Operarão em Saúde (COE Palmas Covid-19), Daniel Borini, explica que nas ações externas em feiras e outras regiões, rastreio de setores, foram realizados mais de 12 mil testes. A testagem geral de Palmas contabilizou 96 mil testes. “Com a testagem ampliada para além das unidades de saúde, seja particular ou pública, podemos traçar uma estratégia baseada nos casos positivos. Nessas ações externas podemos identificar com maior facilidade os casos assintomáticos”, explica.

Leitos

No início da pandemia, o Município ofertava apenas 21 leitos de estabilização, sendo, 12 na UPA Norte e nove na UPA Sul. Com o avanço da doença houve a necessidade de ampliação de oferta de leitos. Com isso, atualmente são 47 leitos de estabilização nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 31 na Norte e 16 na Sul, todas com oxigênio produzido por duas usinas instaladas nas UPAs e contratadas pelo Município ainda em 2020.

Foram credenciados 15 leitos clínicos e 13 leitos de UTI na rede hospitalar privada da Capital, somando 75 leitos concedidos à população dentre os de estabilização, clínicos e de UTI. A Semus está finalizando a requisição de mais sete leitos de UTI. Com esses sete novos leitos que devem ser ofertados até a próxima semana, este número passará para 82 leitos. 

A pasta segue buscando a ampliação da oferta como os 11 leitos da UPA Sul que dependem de oxigênio para sua abertura. Novo contrato para ampliação das usinas foi assinado na última semana, sendo assim, as usinas passarão de 10 mil para 40 mil metros cúbicos/mês.