
Em encontro com técnicos, Fesp aborda avanços e desafios da Educação Permanente na rede de saúde de Palmas
Durante o encontro, as ações educativas desenvolvidas no decorrer do ano foram apresentadas
Para compartilhar os avanços e os desafios
para 2020 da Educação Permanente em Saúde na rede de saúde pública de Palmas, a
equipe da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) se reuniu com
técnicos da Secretaria da Saúde de Palmas que compõem as atividades de educação
permanente, na tarde desta quinta-feira, 19, no Auditório do Instituto Vinte de
Maio, na Capital. Durante o encontro, as ações educativas que foram
desenvolvidas no decorrer deste ano, também foram apresentadas com o intuito de
avaliar as práticas no serviço de saúde e na organização do trabalho.
Aproveitando a oportunidade, a
coordenadora da Educação Permanente da Fesp, Francileura Pereira, lembrou que
em 2019, a Fesp investiu bastante nos Programas de Residência em Saúde. “Hoje,
nós temos 170 residentes, em nove programas de residência. No decorrer do ano,
tivemos vários cursos de educação continuada para os profissionais da saúde, totalizando
78 cursos oferecidos”.
“De 2016 a 2019, buscando saber o que
mudou no processo e o que não mudou, o que precisa melhorar e quais foram os
nossos indicadores de saúde. Buscando qualificar cada vez mais o profissional
de saúde, para melhor atender o paciente. Uma vez capacitado, espera-se que o
profissional preste uma melhor assistência ao usuário do SUS”, avalia a
coordenadora, justificando que a Fesp tem como missão qualificar os
profissionais de saúde de Palmas e também preparar os futuros trabalhadores
para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital.
Para a chefe da divisão de Educação
Permanente na Fesp, Socorro Sarmento, os desafios no processo de educação
permanente e repercussão do processo para a Estratégia Saúde da Família são
complexos. “As nossas avaliações e o monitoramento realizado neste último ano,
mostram que os profissionais de saúde compreendem a educação permanente como um
processo de ensino aprendizagem que estimula o aperfeiçoamento e que a
atualização e estimula a melhora do processo de trabalho. Contribui também para
a conscientização das necessidades reais de saúde dos usuários, favorece o
crescimento pessoal e profissional”, pontua Socorro.
A mestre em saúde coletiva e
tutora, Linvalda Rodrigues, disse que a educação permanente no município de
Palmas se fortalece a cada ano e a residência é uma comprovação disto. Para
ela, na residência é possível entender o cenário da prática, identificar quais
são as questões a serem trabalhadas, os desafios, os problemas daqueles
espaços, e com a teoria e o auxílio dos preceptores, os residentes absorvem as
informações, e com os conhecimentos e as informações transformam em realidade.
“Através desse conjunto de esforços que os residentes fazem e a Fesp fez faz
por meio dos programas a educação permanente vem sendo implantada e
implementada em vários cenários. Palmas tem crescido de forma constante”,
ressalta a profissional.