Formação continuada dos educadores da ETI Fidêncio Bogo acontece de forma virtual
Fotógrafo: Reprodução

Autor: Redação/Semed | Publicado em 20 de março de 2021 às 18:34

Abordagem focou em alternativas educacionais em meio às restrições impostas pelo novo coronavírus

Durante jornada pedagógica promovida de forma virtual na sexta-feira, 19, professores da Escola de Tempo Integral (ETI) Fidêncio Bogo, em Taquaruçu Grande, equipe diretiva e especialistas debateram sobre o tema “Educação do Campo em tempos de pandemia: ressignificando o processo de ensino e de aprendizagem”. A abordagem focou em alternativas educacionais em meio às restrições impostas pelo novo coronavírus, considerando sobretudo as peculiaridades de uma escola localizada no setor rural, cujas famílias, em grande parte, não dispõem dos recursos tecnológicos, o que torna ainda mais desafiadora a tarefa de educar de forma remota.  

Os encontros acontecem todo mês e os assuntos são discutidos coletivamente por meio de um diagnóstico junto aos educadores, que identifica a prioridade dos assuntos e as necessidades emergentes. Outro tema debatido durante o encontro foi sobre o planejamento das ações educativas tendo um olhar sensível e humanizado por partes dos educadores.

Formação continuada

A formação continuada é dividida em módulos, com vistas a criar um espaço de formação permanente dos educadores considerando as necessidades, contextos e emergências locais e globais. Este processo se traduz na institucionalização de momentos periódicos organizados para conversas, reflexões, estudos e partilhas sobre os dilemas e questões educacionais emanadas do coletivo.

A diretora da Fidêncio Bogo e entusiasta da formação continuada na educação, Joselaine Queli Fiametti, considera que, com o apoio dos educadores da escola e participação de especialistas convidados, é possível trazer para as rodas de conversa os problemas enfrentados pelos educadores, os limites em solucioná-los, a disposição para encontrar saídas para os dilemas e fragilidades de ordem pedagógica, como um caminho profícuo, afetuoso e fértil de produção de conhecimento e alternativas para questões individuais e coletivas.

“Espera-se que ao longo do programa possamos contribuir para o processo de formação continuada dos profissionais, fazendo da escola um local de formação e transformação constantes a serviço da comunidade escolar, um espaço privilegiado em que todos aprendem e crescem”, considera.

Parceria

O programa conta com as parcerias do coletivo Sementes do Cerrado, projeto voluntário que atua na região de Taquaruçu Grande, formado por educadores da região comprometidos com ações relacionadas à educação; e do coletivo Sementeiras da Transformação, formado por educadores de vários lugares do Brasil unidos para dialogar, partilhar, refletir e buscar alternativas para as transformações na educação, com vistas na inovação pedagógica, educação humanizadora e emancipatória.