Especialista da Secretaria de Saúde explica sobre problemas na tireoide

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 25 de maio de 2023 às 10:44

Nesta quinta-feira, 25, é celebrado dia internacional de conscientização da doença

O corpo humano possui uma glândula chamada tiróide que fica localizada no final do pescoço. Ela é responsável por produzir, armazenar e liberar hormônios que são capazes de controlar o metabolismo e equilíbrio do torso. Entretanto, existem diversas doenças que podem prejudicar a função e/ou a estrutura dessa glândula. Nesta quinta-feira, 25, é celebrado o dia internacional de conscientização da tiróide e a médica especialista em endocrinologia da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), Thais Mahassem, explica os sintomas, as causas e o tratamento dessas enfermidades.

Segundo ela, vários distúrbios podem acometer a tireoide como: hipotireoidismo, hipertireoidismo, nódulos e até câncer. O hipotioidismo, por exemplo, é quando há baixa produção de hormônios e é mais comum ser desenvolvido em mulheres idosas. Essa doença tem sido associada a várias condições, com destaque para as doenças cardiovasculares e neuropsiquiátricas e sintomas como pele seca, queda de cabelo, perda da memória, sonolência e constipação intestinal podem ser um sinal de que a tireoide esteja desregulada. 

Já o hipertireoidismo é quando há um excesso de produção de hormônios. Isso acarreta sintomas como perda de peso inesperada, fadiga, palpitações, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, sudorese e irritabilidade. “Na maior parte, a doença é autoimune, o próprio corpo produz anticorpos que agridem a tireoide prejudicando e alterando a sua função normal”, explica Thais. Ela reforça que a maioria dos nódulos na glândula são benignos e o risco de câncer está em torno de 5 a 10% dos casos.

A endócrina esclarece que não há como prevenir as doenças tireoidianas. “Por isso é importante ter um acompanhamento médico com intuito de detectar o quanto antes qualquer alteração, evitando assim problemas futuros". O diagnóstico é feito com exames laboratoriais e o tratamento em casos de hipotireoidismo ou hipertireoidismo consiste na regulação dos hormônios, já nos casos de nódulos ou câncer o tratamento varia de acordo com a avaliação do profissional ou da gravidade dos casos.