Estudantes e comunidade se reúnem para comemorar Dia da Consciência Negra

Secretaria Municipal de Políticas Sociais e Igualdade Racial

Autor: Eliene Campelo | Publicado em 25 de novembro de 2019 às 10:47

A programação teve desfile, poesia, capoeira e muita conscientização

 

Uma programação especial com o tema ‘Meu Orgulho Negro’ foi realizada na Escola Municipal Mestre Pacífico Siqueira Campos no sábado, 23, com muitas atividades culturais e debates sobre a importância da conscientização sobre o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado anualmente em 20 de novembro. O evento, que teve o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes), reuniu estudantes, grupos de capoeira Angola, pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT), professores e a comunidade local.

 

 

“Tivemos uma experiência incrível com os alunos e alunas aprendendo mais sobre a cultura afro, sobre as nuances da vinda dos negros para o nosso Brasil e, principalmente, trazendo uma abordagem que valoriza a pessoa negra, enfrenta o racismo e exalta a capacidade e beleza deste povo. Foi um dia para valorizar a cultura e história do povo negro”, destacou a gerente de Igualdade Racial da Sedes, Elza Castro.

 

 

Os participantes puderam assistir a declamações de poemas, apresentações de danças, de capoeira e escolher a estudante mais bela no desfile de beleza negra. “Desde o começo do ano letivo a nossa escola vem trabalhando os temas sobre o respeito à diversidade étnica nas atividades escolares. O nosso objetivo é promover na escola um ambiente de ações, debates e atitudes igualitárias no enfrentamento ao preconceito e ao racismo”, disse o diretor da Escola Mestre Pacífico, Alex Alves da Silva.

 

 

As ações contra o racismo foram desenvolvidas em todas as escolas do Município de Palmas e contaram com diversos parceiros, dentre eles a Sedes por meio da Gerência de Igualdade Racial  e Universidade Federal do Tocantins. De acordo com a equipe da Igualdade Racial, os projetos desenvolvidos na Capital tomam como base a Lei nº 10.288/03, que propõe diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana.