Fecit 2022 se firma como espaço de pesquisa, conhecimento e interação

Secretaria Municipal da Educação

Autor: Redação Semed | Publicado em 10 de novembro de 2022 às 14:41

Grande quantidade de temas e instituições participantes e a presença maciça de estudantes fizeram desta edição a maior e mais diversa até o momento

Quem passou pelos corredores da Fecit 2022 presenciou a consolidação da feira de ciências palmense como uma das maiores do país. Não apenas a estrutura profissional e a grande quantidade de temas e instituições participantes, mas sobretudo a presença maciça de estudantes fizeram desta edição a maior e mais diversa até o momento.

O segundo piso do Centro de Convenções Arnaud Rodrigues abrigou o túnel do conhecimento, a praça de alimentação e as salas de palestras e treinamentos. Neste local, climatizado e com todos os recursos tecnológicos disponíveis, o engenheiro agrônomo Roberto Campos abordou o tema compostagem para uma plateia interessada. 

“Por ser uma cidade com grandes áreas verdes e corredores ecológicos, a limpeza urbana produz muita matéria orgânica seca e rica em carbono. Isso casa perfeitamente com o lixo produzido nas casas, úmido e rico em chorume. Debater este assunto com alunos desta faixa etária é sempre gratificante”, disse.

Aluna do 6º ano da ETI Anísio Teixeira, Melissa Hadassa disse que a palestra foi elucidativa ao abordar o ciclo dos elementos. “Também achei muito interessante o processo que transforma um cavaco de madeira em adubo orgânico”, salientou.

No piso inferior, onde estava montado o palco para apresentações e os estandes de exposição, era possível notar desde experimentos de geração de energia elétrica e consequências da poluição tecnológica à produção de alimentos agroecológicos, formação e doação de mudas e divulgação das plantas alimentícias não convencionais.

Em um destes espaços, a professora do Ceulp/Ulbra Conceição Previero apresentava cultivos de moringa, cará do ar, cravo e folhas de inhame, enquanto apresentava formas diferentes de consumo do cacau ou mesmo do umbigo da bananeira ou do caule do mamão. “A quantidade de vegetais que compõe nossa dieta convencional é muito pequena. Estamos aqui mostrando que existem espécies de alto valor nutricional que muitas vezes são desprezadas e descartadas bem ao nosso lado”, disse.

Além da palestra sobre compostagem, o período da manhã trouxe também debates sobre a produção de vídeo: Jornal Escolar, Comportamento Empreendedor e Tecnologias Educacionais e assistivas na educação especial. No período da tarde, a Fecit continua com as palestras Metaverso - aplicação prática, Saúde do cérebro e a tecnologia e Gestão de recursos hídricos: qualidade ambiental e urbanização, além da oficina em Educação das Relações Étnico-Raciais: Como abordar a temática indígena em sala de aula.