Feira de trocas atrai empreendedores durante plenária de Economia Solidária

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego

Autor: Márcio Greick | Publicado em 09 de novembro de 2015 às 09:49

“É uma oportunidade de fortalecimento de redes solidárias de produção comercial e consumo”, disse a técnica de incubação, Cláudia dos Santos, durante a 1ª Feira de Trocas Solidárias, do Projeto Desenvolve Palmas: Promovendo o Desenvolvimento Sociocomunitário, idealizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), que aconteceu na tarde do último sábado, 07, no Centro de Aceleração e Inovação de Palmas (CIAP).

 

Para participar bastava levar itens usados em bom estado, como roupas, calçados, livros e gibis, para negociar trocas entre os participantes da feira. A meta é organizar feiras de economia solidária permanentes.

 

A pintora de paredes, Sonja Sousa, chegou cedo com a sua banca de roupas e acessórios. Até um livro do educador Paulo Freire ela levou para fazer a troca. “Trouxe muitas roupas que não me servem mais e livros e gibis que meus filhos já leram”, disse.

 

Para a cabeleireira, Sandra Pompeu, que montou sua banca de troca solidária junto com a amiga Ivaniza Rocha, o espaço oportuniza a troca de conhecimentos e sobre nova forma de se comercializar sem o uso do dinheiro. “Uma ótima ideia, pois muita coisa a gente compra e não usa e aqui podemos fazer a troca”, concluiu.

 

Plenária

Enquanto acontecia a feira de troca solidaria, ocorria simultaneamente a 9ª Plenária de Economia Solidária do Projeto Desenvolve Palmas, que contou com a participação de representantes de empreendimentos econômicos solidários, trabalhadores informais e grupos de trabalhadores autônomos com a necessidade de condução ao trabalho coletivo.

 

Durante a plenária, a coordenadora geral do programa, Juliete Oliveira, fez uma explanação sobre o programa, que segundo ela, já foram mapeados 32 empreendedores na Capital, que vai desde o comércio informal, associações e cooperativas, nos segmentos de agricultura, artesanato, reciclagem, arte e cultura, piscicultura, apicultura, flores, educação e inclusão.

 

Durante o processo de incubação, os empreendedores sociais recebem capacitação para a formalização dos seus negócios, apoios jurídico e contábil, desenvolvem plano de negócios e de gestão, como também metas a serem cumpridas.

 

Para Juliete Oliveira, as plenárias servem para assessorar os empreendimentos econômicos desde o processo de formação como também promover acesso as políticas de investimento. “Durante esse período de incubação os empreendedores sociais recebem total apoio do Centro de Inovação e Tecnologias Sociais durante dois anos”, disse.

 

A educadora Monalisa Andrade veio do Jardim Aureny I, participar das plenárias e da feira de trocas solidárias. “Achei muito criativo e uma oportunidade de nos auxiliar na viabilização de nossos negócios”, disse.