Filmografia do cineasta Hélio Brito é destaque no site Curta Palmas

Fundação Cultural de Palmas

Autor: Samara Martins | Publicado em 30 de abril de 2020 às 17:22

Para o Curta Palmas, Hélio Brito disponibilizou quatro ficções e três documentários,  filmados entre o início da década de oitenta até  o ano de 2018

Quem acessar o site www.curtaspalmas.com.br, poderá apreciar a filmografia de um dos mais experientes cineastas tocantinense, Hélio Brito, que  disponibilizou, de graça, sete filmes, de um total de 14 que realizou. A obra do cineasta é o destaque desta semana.

 

 

O Curta Palmas é uma mostra de curtas-metragens e outros produtos de audiovisual produzidos por cineastas de Palmas e do Tocantins. O projeto é uma ação da Fundação Cultural de Palmas e realizadores, que nasce em meio à pandemia do coronavírus (Covid-19), como uma contribuição à população para esse momento em que ficar em casa se faz tão necessário.

 

 

Para o Curta Palmas, Hélio Brito disponibilizou quatro ficções e três documentários,  filmados entre o início da década de oitenta até  o ano de 2018. “Hélio Brito é uma grande referência no cinema tocantinense e um dos mais experientes no que se refere ao cinema de autor”,  afirma a curadora do  Curta Palmas, Elisângela Dantas.

 

 

 

Filmes

 

Conceição My Love (Ficção, 1983, filmado em Conceição do Araguaia/PA);

 


Cinzas da Quarta-Feira (Ficção, 1984, filmado em Gurupi/TO);

 


Gurupi Or Not Gurupi (Doc, 1986, filmado em Gurupi/TO);


 

Ligeiramente Grávidas, Uma Transa Brasiliana (Doc, 2009, filmado em Porto Nacional/TO);parte 1 e parte 2;

 


Araguaia Para Sempre (Doc, 2014, filmado em Goiás e Tocantins);

 


A Mala dos Peixes Graúdos (Ficção, 2015, filmado em Palmas/TO);

 


A Massa Que Faz o Pão (Ficção, 2018, filmado em Porto Nacional/TO).

 


 

O Cineasta

 

 

Hélio Brito nasceu em Porto Nacional, passou a   adolescência em Gurupi e a juventude em Goiânia. Voltou para o Tocantins em meados de 1990 para montar uma Produtora de Vídeos Publicitários, chamada ‘BemTVideo’. No final de 1979 iniciou suas primeiras produções: ‘Conceição My Love’ (1983), ‘Cinzas da Quarta-Feira’ (1984) e ‘Gurupi Or Not Gurupi’ (1986).  Em 1986 foi um dos roteiristas do Documentário ‘Caminho das Onças’, dirigido por Sérgio Sanz.

 

 

Nos últimos dez anos (2010/2020) produziu cinco novos trabalhos, sendo dois documentários e três ficções: ‘Padre João da Boa Vista’ (Doc, 2013, filmado em Tocantinópolis); ‘Araguaia Para Sempre’ (Doc, 2014, filmado em Goiás e Tocantins); ‘A Mala dos Peixes Graúdos’ (Ficção, 2015, filmado em Palmas, como episódio do longa-metragem ‘Palmas, Eu Gosto de Tu’); ‘Um Lagarto a Caminho do Bonfim’ (Ficção, 2013, filmado em Palmas); ‘A Massa Que Faz o Pão’ (Ficção, 2018, filmado em Porto Nacional).

 

 

Atualmente, o cineasta se prepara para produzir uma série de cinco capítulos intitulada ‘Bernardo Sayão e a Estrada de Papel’, contemplada no Edital Prodav de TVs Públicas de 2018 (Ancine/FSA/EBC/BRDE). “Pretendo também finalizar o curta ‘Uma Pessoa Chamada Fernando’, gravado em 2006, em Palmas, com o ator e produtor goianiense Odilon Camargo. E ainda, gravar um CD com algumas composições minhas, que se chamará Pequi Freud”, conclui  Brito.

 

 

Prêmios e seleções em Festivais:

 

 

Prêmio de Melhor Filme para o curta’“A Massa Que Faz o Pão’  no 13º Festival Chico - Júri Popular.

 

 

Seleção oficial dos curtas: ‘Conceição My Love’ e ‘Cinzas da Quarta-Feira’  na Mostra Manifesto, em Goiânia e, a partir desse evento, foram convidados para participar do 39º Festival internacional Del Nuevo Cine Latinoamericano de Havana – 2017, em um evento paralelo chamado ‘Muestra Discursos y Deconstrucciones’, dedicada a exibir filmes experimentais que buscam novas formas de linguagem cinematográfica.