#FiqueBemEmCasa: Lives musicais são ferramentas de entretenimento necessárias para curtir em casa neste período de isolamento

Secretaria Municipal de Comunicação

Autor: Redação Secom | Publicado em 16 de abril de 2020 às 16:24

Psicóloga Ana Letícia afirma que a música tem o poder de alterar o humor de uma pessoa

 

Com a transformação da mídia digital e as suas diversas plataformas, além da  iminente necessidade do isolamento social para conter a proliferação do novo coronavírus (covid-19), muitos artistas encontraram uma forma de entreter seu público por meio de lives musicais, divulgadas nas redes sociais para que todos #FiqueBemEmCasa.

 

Nos últimos dias, os artistas nacionais e regionais têm movimentado um grande público, levando sua arte neste momento delicado, com entretenimento ao som de muita música. Além disso, durante as exibições, são realizadas as promoções e arrecadações de inúmeras doações, para as pessoas que estão passando por dificuldades financeiras no enfrentamento da pandemia.

 

As lives são a transmissão de um determinado conteúdo em tempo real, por meio das principais plataformas digitais como o YouTube, Instagram e Facebook. E, geralmente, as lives são transmitidas diretamente da residência do cantor, que com poucas pessoas da banda musical, além dos familiares.

 

Para a psicóloga e Mestre em Educação e professora do Ceulp/Ulbra do curso de psicologia, Ana Letícia Covre Odorizzi Marquezan, neste momento de isolamento, a música funciona como um elo, de estar pertencendo a uma cultura, fazendo parte da sociedade. “A música tem o poder de alterar o humor e as experiências emocionais que a pessoa está vivenciando. Além de facilitar a comunicação, uma vez que a música pode ser compartilhada nas redes sociais com os amigos, e isso pode diminuir os sentimentos de isolamento”, ressaltou.

 

A psicóloga ponderou ainda que, para evitar o sentimento negativo, desencadear um processo de sintomas depressivos ou até uma distimia, ansiedade, ou transtorno de pânico, é necessário evitar pensamentos de cobranças individual por vários motivos, além de tentar interagir com os familiares e buscar uma qualidade de vida no dia a dia, cuidar da saúde mental e física.

 

Sem aglomerações

 

Vale ressaltar que a ideia das lives além de aproximar, virtualmente, os artistas do seu público e ser mais uma opção de entretenimento para que as pessoas possam aproveitar na comodidade de sua residência, sem aglomerações, e desse modo evitar sair de casa e se expor a contaminação ao novo vírus. Ou seja, o recomendável é que as pessoas não vão para a casa de amigos ou os receba e sim, curta esse momento em casa. As videochamadas são um alternativa para aproximar os amigos e familiares durante esses episódios de entretenimentos musicais.


Como é o caso da administradora de empresas, Juliana Robaina Valduga, que aproveita as programações das lives musicais com responsabilidade. “Eu, particularmente, estou com muito medo da Covid-19, acho que o isolamento é a melhor opção que temos para driblar a contaminação. Consequentemente, o distanciamento dos meus amigos e parentes me deixa muito triste e por meio das lives a gente consegue se distrair e esquecer um pouco essa realidade,” disse.

 

Ela lembrou que reúne virtualmente com suas amigas, suas companheiras de festas. “Nós nos arrumamos, fazemos make, como se fôssemos sair de casa. E na hora da live fazemos nossa chamada de vídeo e curtimos juntas, cantamos, rimos, falamos a todo momento. E assim, aproveitamos as lives dos artistas que gostamos, na esperança que tudo isso passe logo,” destacou.

 

Mais entretenimento

 

Assim como as lives, existem outras formas de entretenimento para não sair de casa durante essa fase de isolamento social, como assistir TV, ver filmes, ler um bom livro, ou ouvir músicas. E para os fãs de séries e os outros conteúdos, as opções de acesso e consumo são imensas, disponíveis nas plataforma dos streamings.