
Fundação de Meio Ambiente participa de plantio de mudas às margens do Córrego Sussuapara
Realizadas em parceria com o Ruraltins, atividades fazem parte da comemoração ao Dia Mundial da Água
A Fundação do Meio Ambiente
(FMA), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins
(Ruraltins), realizou na manhã desta quinta-feira, 21, plantio de espécies
nativas e frutíferas às margens do Córrego Sussuapara, próximo ao Colégio
Militar de Palmas.
O plantio foi feito de forma
consorciada, com milho, sorgo, com semeadura direta e em linha, tudo de forma
planejada e pensado na manutenção da restauração da área de aproximadamente 0,5
hectares, onde foram plantadas como baru, amora, guapeva, jenipapo, tamarindo,
além de mudas madereiras, como angico, aroeira e medicinal como pacari, dentre
outras.
Na oportunidade o engenheiro
florestal do Ruraltins, Ricardo Flores, apresentou o projeto Restaura – TO, que
tem como objetivo promover a restauração e o uso racional da cobertura vegetal
e da flora nativa em Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal
(RL).
De acordo com Flores, o
modelo demonstrativo de restauração de áreas naturais ajuda na preservação da
cobertura vegetal e na preservação do Córrego Sussuapara. “Esse modelo evita
processo erosivo e assoreamento e evita que o capim que tem aqui esteja propenso
ao fogo”, disse.
Outra atividade defendida
pelo profissional é a coleta de sementes através do banco de germoplasma. “O
banco de sementes é o coração de qualquer atividade de restauração, seja para fazer
viveiro ou plantio tem que ter o banco de sementes de espécies nativas”, ressaltou.
A restauração da área contou com o fornecimento das mudas, preparação do solo e plantio pelos servidores do Viveiro da Prefeitura de Palmas. Durante o plantio das árvores nativas e frutíferas cerca de 40 alunos do Colégio Militar de Palmas visitaram o laboratório a céu aberto.
A aluna do segundo ano do
Ensino Médio do Colégio Militar de Palmas, Sabrina Coelho, elogiou a iniciativa
dos órgãos envolvidos. “Hoje em dia há muito desmatamento e o capim transmite
muito calor, e esta área que está próxima ao nosso colégio é muito quente, e este plantio de mudas de árvores frutíferas pode ajudar
com as sombras e a reflorestar as margens do Córrego Sussuapara”, finalizou.
A presidente da Fundação do
Meio Ambiente (FMA), Meire Carreira, elogiou o modelo demonstrativo de
restauração de áreas naturais apresentado pelo Ruraltins. “O município pode se espelhar nesta unidade
demonstrativa para expandir para outras áreas da Capital”, disse.
Neste Dia Mundial da Água estão marcadas também no Parque dos Povos Indígenas, a partir das 17 horas, apresentações musicais e plantio de mudas às margens do Córrego Sussuapara para recomposição de mata ciliar e preservação do curso de água.
Edição e postagem: Iara Cruz