Secretaria Municipal da Saúde
Fotógrafo: Raiza Milhomem / Arquivo Semus
Fotógrafo: Raiza Milhomem / Arquivo Semus
Autor: Governo do Tocantins/Prefeitura de Palmas | Publicado em 21 de janeiro de 2022 às 11:08
Em Palmas, evento será no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho a partir das 9 horas e atenderá o público a partir de 12 anos com e sem comorbidades
Com objetivo de promover a vacinação e a testagem em larga escala, como parte da estratégia de combate à Covid-19, o Tocantins participa neste sábado, 22, de ação simultânea em sete estados da região Norte do país. A iniciativa do Ministério da Saúde, com engajamento do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal de Palmas, terá início às 9 horas, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, em Palmas.
A ideia é chamar a atenção daqueles que ainda não se imunizaram e incentivar a população a retornar aos postos de vacinação para tomar a segunda dose ou a dose de reforço contra a Covid-19. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participará da mobilização em Manaus (AM), enquanto os secretários nacionais da Pasta estarão nas capitais do Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Em Palmas, a Prefeitura da Capital disponibilizará o Busão do 'Mais Saúde' e equipes de vacinadores e de testagem. Será vacinado contra Covid-19 o público a partir de 12 anos de idade, com e sem comorbidades, que ainda não tomou a primeira dose da vacina ou que necessite tomar a segunda e as doses de reforço, sem necessidade de agendamento. A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) informa que, para a testagem, serão distribuídas senhas de atendimento. A vacina Influenza (gripe) também será ofertada para a população acima de seis meses de idade.
A vacinação de crianças de 05 a 11 anos com comorbidades ocorre nas Unidades de Saúde da Família (USF) (veja aqui). O mesmo ocorre para as crianças de 10 a 11 anos sem comorbidade.
Desafio
“Todos nossos esforços estão voltados em ampliar a cobertura da segunda dose e da dose de reforço. Mesmo com a estrutura poderosa do SUS, a região Norte é um desafio por ter dimensões continentais e áreas remotas. Precisamos trabalhar forte para garantir que a população esteja protegida”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Com a maior extensão territorial do Brasil, o Norte foi escolhido para a estratégia por ser uma região populosa, com 15 milhões de pessoas acima de 12 anos que integram o público-alvo da vacinação contra a Covid-19, e por fazer fronteira com outros países. Aproximadamente 1,8 milhão de pessoas estão aptas a tomar o reforço ainda em janeiro.
Atrasados
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), por meio do Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde – Integra Saúde, aponta que 252.788 tocantinenses não retornaram aos postos de saúde para completar o ciclo vacinal contra a Covid-19, ou seja, não tomaram a segunda dose dos imunizantes.
Deste quantitativo, 27.997 pessoas não receberam o imunizante CoronaVac, 62.748 da AstraZeneca e 162.043 da vacina Pfizer. Ainda segundo o levantamento, no recorte por idade, os mais faltosos são aqueles que possuem entre 12 e 19 anos (75.535 pessoas) e 20 a 29 anos (67.794), que não retornaram aos postos de vacinação para completar o esquema vacinal.
“Novamente precisamos chamar atenção de toda a população. São dados alarmantes e que precisam ser reduzidos urgentemente, porém, para que isso ocorra, é necessário que as pessoas que ainda não receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19, procurem os postos de saúde do seu município. Estamos recebendo as doses com frequência, mas a população não está procurando a imunização. Por consequência, somos obrigados a reabrir leitos de UTI Covid, o quê acaba por comprometer a programação das cirurgias eletivas”, enfatiza o secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva.
O secretário municipal da Saúde, Thiago Marconi, lembra que há exato um ano a Capital iniciou a campanha de imunização contra a Covid-19. Ele ressalta que até o momento, Palmas aplicou mais de 455 mil doses da vacina, mas que é preciso avançar. “É necessário que a população busque a vacina, pois a ciência tem demonstrado que, por meio dela, os efeitos do vírus são minimizados, diminuindo assim a sobrecarga no sistema de saúde pública”, assinala o secretário.
