Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas
Fotógrafo: Regiane Rocha
Fotógrafo: Regiane Rocha
Fotógrafo: Regiane Rocha
Fotógrafo: Regiane Rocha
Autor: Juliana Matos/ Edição: Lorena Karlla | Publicado em 10 de setembro de 2021 às 17:28
Mantido pela FMA, serviço permanente pensado para produção de espécies úteis à arborização de Palmas chega a produzir 60 mil mudas por ano
Em Palmas, cerca de 60 mil mudas são produzidas por ano pelo Horto Florestal da Fundação de Meio Ambiente (FMA) com o intuito de estimular a arborização da cidade. Mas você sabe como estas mudas são produzidas? boa parte delas é oriunda de sementes colhidas de árvores espalhadas por parques, canteiros e áreas verdes da Capital. Sim, as árvores adultas espalhadas pela Capital são usadas como matrizes para multiplicação das espécies nativas do Cerrado, bioma celebrado neste sábado, 11 de setembro. Algumas delas são os ipês amarelo, rosa e roxo, a aroeira, a bacaba, o angico, a fava de bolota e o jatobá.
"Selecionamos exemplares saudáveis, mais robustos, para garantir que as sementes coletadas não transmitam para as novas mudas deformações da matriz. A quantidade que coletamos depende muito da espécie e do tamanho das sementes", explica o responsável técnico do Horto Florestal da Fundação de Meio Ambiente (FMA), o engenheiro agrônomo Roberto Campos.
Segundo ele, a principal razão para o incentivo do plantio de espécies nativas é a adaptação. "São espécies que estão preparadas para as condições locais, para se desenvolver com robustez de modo a alcançarem vida longa no Cerrado. Plantas de outras regiões cultivadas aqui acabam tendo a vida encurtada em função da falta de adaptação às nossas condições climáticas", acrescenta.
Mas o que acontece depois que são selecionadas matrizes e coletadas sementes? Cada grupo de sementes recebe um tratamento necessário para germinação. Enquanto as sementes de angico, aroeira e ipê podem ir para o semeio direto. Outras precisam descansar em condições que favoreçam sua dormência ou armazenadas sob refrigeração ou descansadas em água limpa por alguns dias. "Utilizamos do conhecimento técnico e empírico para fazer esse cultivo bem sucedido", acrescenta Roberto Campos.
Mais verde
O Horto Florestal de Palmas, antigo Viveiro Educador, mantém o cultivo e manejo de mudas ao longo de todo o ano. Já a doação de mudas será retomada com o fim da estiagem. A doação durante a estiagem não ocorre mais, em função de este período de condições climáticas severas reduzir as chances de desenvolvimento das mudas.
Vale lembrar que o Programa MudaClima, gerido pela FMA, utiliza das mudas produzidas no Horto Florestal em ações ambientais e educativas voltadas para ampliação da oferta de cobertura vegetal da Capital de modo que, no futuro, haja uma ampliação das áreas sombreadas para o conforto climático da cidade.
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