Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas
Autor: Redação Semus | Publicado em 10 de junho de 2019 às 11:58
Fórum acontece de quarta a sexta, 12 a 14, na Capital, e reúne profissionais da rede e acadêmicos
O I Fórum de Sexualidade em
Saúde começa nesta quarta, 12, e segue até sexta, 14, com o objetivo de
sensibilizar os profissionais e acadêmicos da área da saúde para a abordagem da
sexualidade dos pacientes e o adequado manejo das Infecções Sexualmente Transmissíveis
e da violência sexual. O Fórum acontece no Centro Universitário Integrado de
Ciência, Cultura e Arte da Universidade Federal do Tocantins (Cuica/UFT).
O evento é voltado para os
profissionais da Rede de Atenção à Saúde de Palmas, incluindo residentes e
estagiários, e acadêmicos da área da saúde das faculdades particulares e
públicas.
A psicóloga do Grupo
Condutor de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria Municipal de
Saúde, Cristina Vasconcelos, fala da importância de se debater o tema que é um
processo natural, presente no indivíduo desde o nascimento até a velhice e é
uma função vital do ser humano, entretanto, continua sendo um tabu, com números
alarmantes e consequências irreversíveis.
Dados da Semus mostram que
em Palmas, no ano de 2018, foram diagnosticados 376 casos de sífilis adquirida,
194 casos de sífilis em gestantes, 51 de sífilis congênita, 70 novos casos de
hepatites, 96 casos de condiloma acuminado e 195 novos diagnósticos de HIV,
sendo 20 em gestantes.
“Daí a necessidade de
sensibilizar os profissionais da rede quanto à importância de realizar a
abordagem da sexualidade de seus pacientes, independente da idade, gênero,
orientação sexual e crenças, com o objetivo de quebra de cadeia de transmissão,
diagnóstico precoce, tratamento oportuno e redução da incidência das Infecções
Sexualmente Transmissíveis no município”, destaca a psicóloga Cristina
Vasconcelos.
O Fórum foi idealizado por
residentes do programa de Residência em Saúde Coletiva ofertado pela Fundação
Escola de Saúde Pública (Fesp), que tiveram respaldo da Secretaria Municipal de
Saúde (Semus) e professores.
Confira
a programação
Dia
12 (quarta)
-
8 horas – Credenciamento;
-
9 horas - Abertura: com Infectologista Marcos Vinícius (Dr. Maravilha) para
sensibilização da abordagem da sexualidade;
-
10 horas - Mesa Redonda: Ciclos de vida e Sexualidade com a médica
ginecologista e sexóloga Ana Virgínia sobre Sexualidade em Adultos e Gestantes;
a Enfermeira Dra. Daniella Pires Nunes (UFT), especialista em Saúde do Idoso; e
a enfermeira e sexóloga Sâmia Chabo (SES), especialista em sexualidade dos
adolescentes. Mediado pela Dra Mirian Almeida (UFT);
-
11 horas - Debate
-
14 horas - Roda de Conversa: Abordagem sobre manejo com população LGBTI+ com o
médico Alexandre Janotti e representante da população LGBTI+;
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14h30 - Debate
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15 horas - Perfil epidemiológico: Apresentação do perfil epidemiológico das
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e de violência sexual em Palmas pelo
mestre e biomédico Rafael Brustulin e psicóloga especialista em Saúde Coletiva,
Isabela Monticeli;
-
17 horas - Palestra: O atendimento à pessoa vítima de violência sexual na Rede
de Atenção à Saúde de Palmas com representante do Serviço de Atendimento à
Violência Sexual;
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17h30 - Debate.
Dia
13 (quinta)
-
8 horas - Mesa Redonda: A realidade da prática profissional e do serviço de
saúde frente às informações sobre sexualidade e ao perfil epidemiológico
mediado pela enfermeira Luciana Noleto (Semus);
-
Temáticas: Realização de Teste Rápido na Rede de Saúde de Palmas (Assistente
Social responsável pelo manejo de TR, Ieda Nogueira); Descentralização do
Cuidado da Pessoa Vivendo com HIV/Aids (Médico especialista em doenças
tropicais do Henfil, Alexandre Janotti); Odontologia frente às ISTs (Cirurgiã
dentista especialista em saúde da família e residente de saúde coletiva, Ana
Paula Barbosa);
-
10 horas - Roda de conversa: Sexualidade e o enfrentamento das ISTs na
sociedade mediado pela psicóloga Virgínia Fragoso (Semus);
-
Temáticas: O papel do Nasf no atendimento da sexualidade do paciente e no
enfrentamento das IST e violência sexual (Giuliano do NASF); A abordagem da
sexualidade no âmbito escolar (representante da Secretaria Municipal de
Educação); A justiça como apoio às vítimas de violência e da realização das
políticas públicas (Advogado e especialista em Gestão Pública Marcus Senna);
-
14 horas - Workshop com Agentes Comunitários de Saúde: Como trabalhar a
sexualidade e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) na comunidade - O
papel do Agente Comunitário de Saúde, mediado pelas especialistas em Saúde
Coletiva enfermeira Carolina Freitas e psicóloga Cristina Vasconcelos e pela
Dra. Mirian Almeida (UFT).
Dia
14 (sexta)
8
às 12 horas - Atividade em pequenos grupos: Discussão e construção de propostas.
Grupos:
-
As dificuldades da intersetorialidade da sexualidade (saúde, educação e
jurídico);
-
O cenário epidemiológico das ISTs e da violência sexual e medidas de combate;
-
A formação do profissional de saúde para abordagem da sexualidade;
-
Comportamento de risco e prevenção combinada;
-
14 horas - Debate: Discussão sobre as propostas e escolha das prioritárias para
compor o plano de enfrentamento das ISTs. Mediação: Enfa. Dra. Daniela Rosa
(UFT);
-
17 horas - Encerramento.
Revisão e postagem: Iara
Cruz