Mais de 40 mil imóveis já foram inspecionados pelos agentes de combate às endemias na Capital

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 24 de janeiro de 2019 às 12:38

Desde o início do período chuvoso, a Semus intensifica as ações com mutirões em toda cidade

Envolver a comunidade no combate ao Aedes aegypti tem sido o foco da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas que desde o final de novembro do ano passado, quando iniciou o período chuvoso, vem realizando mutirões em diversas quadras da cidade. Mais de 40 mil imóveis já foram inspecionados pelos agentes de combate às endemias da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ). Nesta sexta-feira, 25, os mutirões seguem nas Arsos 23 e 102, Arses 12 e 75, e Arnos 32, 33 e 44.

 

 

E os mutirões continuam com os agentes batendo de porta em porta, vistoriando os quintais e orientando os moradores. Nesta quinta-feira, 24, uma das quadras visitadas foi a Arno 33, onde mora a dona Maria Oneide Soares, exemplo a ser seguido. Ela apara água da chuva em um tambor, sempre coberto com tecido TNT. “Tenho minhas aves de estimação que fazem uma certa bagunça, então uso essa água para lavar o quintal que é todo cimentado. Cubro justamente para não dar brecha para esse mosquito que é perigoso. Aqui até a lixeira é coberta, depois recolho e coloco lá na frente no dia em que o caminhão passa”, conta.

 

Sempre que chove, a dona de casa Maria de Jesus Almeida vistoria o quintal dela para ver se tem algum objeto com água. “É incrível como esse mosquito se reproduz rápido. Aqui eu tenho o maior cuidado, parou de chover já dou uma olhada e descarto tudo que pode virar criadouro para ele”, ressalta.

 

Outra moradora da Arno 33 que não baixa a guarda para o Aedes é a dona de casa Maria das Graças Guimarães. “A gente sabe que os índices de notificações de dengue estão altos, tem muita gente adoecendo e muito mosquito também. Hoje mesmo estou aqui limpando meu lote para não correr risco de adoecer”, afirma.

 

 

Na frente da casa do sindicalista Haroldo Fernandes tem uma área verde, com mangueiras bastante produtivas. “Esse pé de manga dá muito fruto, caem muitas folhas também. Então passei a cuidar daqui, cultivando outras plantas e sempre varrendo as folhas, porque parece que quando está limpo, as pessoas respeitam mais e não jogam lixo”, diz Fernandes, que considera as orientações dos agentes de endemias importante no sentido de conscientizar a população sobre os riscos de doenças.

 

Durante os mutirões, quando os agentes se deparam com imóveis fechados, eles anotam o endereço e telefone das placas aluguel para agendar visitas posteriormente. “Temos uma equipe só para esse tipo de vistoria. Sempre que a gente encontra casa para alugar preenchemos um formulário próprio e repassamos para a equipe. Para os imóveis abandonados fazemos o mesmo em outro formulário”, explica o agente de combate às endemias, Divino Maia.

 

Os imóveis para aluguel ou venda são inspecionados por meio de agendamento com imobiliárias e também ocorre o ingresso forçado nos imóveis fechados/abandonados.




Edição e postagem: Iara Cruz