Médicos e enfermeiros da Atenção Primária participam de capacitação sobre atendimento antirrábico humano

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 28 de agosto de 2019 às 10:40

O curso acontece nesta quarta, 28, no Instituto 20 de Maio

Médicos e enfermeiros da rede de saúde que atuam nos Centros de Saúde da Comunidade participam de uma capacitação em ‘Atendimento Antirrábico Humano’, promovido pela Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus). O curso acontece nesta quarta, 28, na sede do Instituto 20 de Maio, tendo como facilitadora a médica veterinária Iza Alencar, responsável pela Assessoria de Zoonoses e Animais Peçonhentos da Secretaria Estadual de Saúde. 

 

De acordo com a coordenadora técnica de Doenças Vetoriais e Zoonoses da Semus, Nábia Souza, desde março deste ano, a Semus, em parceria com a Sesau e a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), capacitou mais de 130 pessoas entre agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias, médicos veterinários e biólogos.

 

A coordenadora ressalta que a porta de entrada para os serviços de saúde são os Centros de Saúde da Comunidade, daí a necessidade de alinhar condutas de atendimento. “O primeiro atendimento é realizado na unidade, então é importante, que o profissional saiba como agir diante de cada caso. Dentro do atendimento antirrábico tem que ver o caso, se é por morcego é uma conduta, tem um manejo diferente. O que faço diante de um caso que foi agredido por um cão errante que não tem dono? O que faço quando o cão tem dono, eu consigo monitorar? Para cada caso é uma conduta e isso deve ser alinhado”, reforça.

 

O médico e preceptor da Residência de Medicina de Família e Comunidade no CSC da Arno 44, Ricardo Milhomem, fala da importância do curso para a atuação dos profissionais no dia a dia na unidade. “São assuntos que a gente não vê com tanta frequência, mas que tem uma grande gravidade quando acontecem. Um acidente com ferimento por morcego, cachorro ou gato que estão contaminados com o vírus da raiva, por exemplo, ele tem a tendência a se tornar muito grave, devido à grande letalidade da doença”, ressaltou, acrescentando que neste ano, a unidade em que trabalha registrou um caso em humanos, mas o paciente procurou atendimento rápido, fez o tratamento e está bem.

 

Atendimento

 

Os médicos da Atenção Primária estão habilitados a realizar o primeiro atendimento em caso de agressões por animais potencialmente transmissores da raiva, como, por exemplo, gatos, cães e morcegos, e prescrever os esquemas antirrábicos adequados, bem como os encaminhamentos às Unidades de Pronto Atendimento (Upas Norte e Sul) para administração de soro e vacinas, e procedimentos que requeiram um nível mais elevado de atenção.

 

Os pacientes também são monitorados pela Área Técnica de Atendimento Antirrábico Humano da Semus até o encerramento dos casos junto ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde.



Revisão e postagem: Iara Cruz