22 agosto 2019 às 18:13

Mesmo sem casos de Sarampo, Palmas reforça a vacinação contra a doença

Ministério da Saúde recomenda a vacinação extra contra o sarampo para crianças com idade a partir de 06 meses até 11 meses de vida

 

Diante da situação epidemiológica do Sarampo no País,
com mais de 1.600 casos confirmados da doença e surtos ativos nos estados de
São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Goiás, Maranhão, Bahia, Rio Grande do
Norte, Espírito Santo, Sergipe, Piauí e Paraná, o Ministério da Saúde recomenda
a vacinação extra contra o sarampo para crianças com idade a partir de 06 meses
até 11 meses de vida. 

 


Mesmo não havendo casos da doença em Palmas, até o
momento, a Secretaria da Saúde irá intensificar a vacinação contra o Sarampo em
escolas, hospitais, hotéis da cidade, aeroporto e nos Centros de Saúde da
Comunidade da Capital. A imunização será feita em pessoas de 6 meses até 49
anos, que não têm comprovação que já receberam a dose da vacina.

 

A partir desta sexta-feira, 23, os técnicos das
salas de vacinas vão começar a imunizar bebês com idades entre 6 e 11 meses
contra o sarampo com  a “dose zero”, como está sendo chamada. A dose extra
da vacina será aplicada para evitar o surto da doença.

 

Pelo calendário regular, a primeira dose é aplicada
aos 12 e 15 meses. Mas a dose extra, considerada pelo Governo Federal como
medida preventiva, não substitui as demais previstas no Calendário Nacional de
Vacinação. De acordo com a enfermeira responsável pela Central de Vacinas de
Palmas, Elaine Katzwinke, “a vacinação de rotina das crianças deve ser mantida
independentemente de a criança ter tomado a ‘dose zero’ da vacina”.

 


Vale reforçar que o público alvo da vacina
(tríplice viral) já está contemplada na rotina vacinal das crianças a partir de
1 ano de vida até 29 anos, 11 meses e 29 dias. 

 


A enfermeira Elaine Katzwinkel, orienta que todas
as pessoas nessa faixa etária devem receber as duas doses da vacina. Já o
público com idade até 49 anos deve comprovar apenas uma dose do componente
sarampo e rubéola. “A descontinuidade dessa recomendação acontecerá quando os
estados não apresentarem casos confirmados da doença nos últimos 90 dias”, explica
a enfermeira lembrando que o Ministério da Saúde informará aos Estados e
municípios oportunamente o momento em que essa estratégia de antecipação da
vacinação de crianças deverá ser suspensa.

 


 

A
vacina

 


A tríplice viral é fornecida ao Município pelo Programa Nacional de Imunizações
e está disponível durante todo o ano na rede municipal de Saúde. A vacina deve
ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança até 29 anos de
idade. Pessoas de 30 a 49 anos (nascidos a partir de 1960) devem receber uma
dose. A vacina é contraindicada para mulheres grávidas e indivíduos
imunossuprimidos.

 

Edição e postagem: Lorena
Karlla 

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