Olhos atentos às explicações sobre a importância e o significado das cores e aprender que a cor vermelha que aparece no semáforo significa que você não pode atravessar a faixa de pedestres. Essas e outras situações do dia a dia foram reproduzidas na minicidade do trânsito que foi montada pela equipe da Educação para o Trânsito da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu) nesta quinta-feira, 28, para os alunos da Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) de Palmas.

De uma forma lúdica, o objetivo do projeto é ensinar as noções de trânsito para jovens e adultos que tem uma forma de ver o mundo com um olhar diferente. O aluno da Apae, Mariano Silva e Souza, já sabe que para atravessar a rua ele precisa ir até a faixa de pedestre e fazer o sinal de vida. “Quando eu quiser ir para o outro lado da rua vou ter que ir onde estiver as listras brancas, pintadas no chão e levantar o braço, todo mundo tem que fazer o mesmo”, ressaltou.

Para a coordenadora da Apae, Ruth Coelho Dias, é muito gratificante ver os alunos envolvidos e vê-los aprendendo a importância do tema que será aproveitado no dia-a-dia de cada um deles. “Isso ajuda a fazer que com que eles se tornem mais independentes na hora de saírem de casa e tomar alguns cuidados necessários para a segurança nas vias”, disse a coordenadora.

De acordo com a gerente de Educação para o Trânsito, Kerlen Parrião, atividades como essas buscam incluir todos nas práticas de educação viária, ensinando valores e comportamentos importantes com o acompanhamento de profissionais qualificados. “Saber educar é um passo importante para a segurança do pedestre. Obediência às regras e à sinalização de trânsito, respeito e solidariedade são fundamentais para termos um trânsito mais humano. Com menos acidentes e mais vidas preservadas’’, reforçou.

As atividades educativas têm como objetivo comemorar o dia 21 de março, data em que é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, bem-estar e a inclusão na sociedade de pessoas que apenas tem o número de cromossomos diferentes.

A ação foi realizada em parceira com a Faculdade Univeritas, localizada na Av. Teotônio Segurado, que promoveu uma tarde de oficinas educativas voltadas para inclusão social dos portadores de necessidade especiais.

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