
Mostra fotográfica Pelos Olhos da Águia se inicia nesta quinta, 28, no Salão de Exposição do Espaço Cultural
A exposição fotográfica Pelos Olhos da
Águia, da piloto de parapente Márcia Finelli, que com o desejo de mostrar um
pouco da emoção de “estar nas nuvens”, uniu a sua paixão por voar à fotografia,
registrando o mundo lá de cima, terá início nesta quinta-feira, 28, às 19
horas, no Salão de Exposição do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, e contará
com 40 fotos que ficarão disponíveis até dia 29 de março.
As fotos registram, segundo Márcia, a
visão de um piloto de parapente, desde as belezas naturais a questões que
envolvem a relação homem-natureza, como aguardar e entender qual é o vento
perfeito e a condição ideal para desconectar os pés da terra.
“O voo para mim é cheio de emoções,
concentração, liberdade. Cada voo é um momento único, a condição nunca é a
mesma, isso me fascina, me traz à tona de que nada na vida é controlado ou
premeditado e que a natureza sempre nos surpreende”, conta a Piloto.
Márcia ressalta que a fotografia
surgiu em sua vida da vontade de mostrar para o público, a beleza de voar como
os pássaros, mas, na visão do pássaro/piloto, a necessidade do treino, da
reunião com os amigos, a espera por um vento, a conquista de um voo longo,
alto. “A ideia é realmente mostrar a vida de um piloto de parapente, sua
paixão, seu ritual e as belezas que desfrutamos em contato direto com a
natureza”, conclui.
Em, Pelos Olhos da Águia, o público
terá acesso a imagens registradas entre os anos de 2016 a 2018, todas no estado
do Tocantins, sendo elas, na Praia Graciosa, na rampa na Serra de Lajeado, no
Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, no Luzimangues, em voos e em Axixá, onde
também existe outra rampa no Estado. “Sempre representei o Estado por todo Brasil
e a vontade é de mostrar essa maravilha para o mundo”.
Márcia
Finelli
Há 16 anos, Márcia Finelli se dedica
a prática do parapente, profissionalmente, com participação em competições
nacionais e internacionais. Em 2011, Finelli foi a primeira mulher brasileira a
fazer uma das mais temidas manobras do voo acrobático de Parapente, o Tumbling (um looping onde
o atleta passa por cima da vela).
Mineira de Belo Horizonte, conheceu o
esporte em Palmas e desde então dedicou-se totalmente em sua evolução e
realizações pessoais, viajando pelo Brasil, conhecendo novas rampas e
aperfeiçoando sua técnica, e também participou de treinos e vôos na Nova
Zelândia e Chile.
Edição e postagem: Lorena
Karlla