Mulheres que Cuidam – Agente de Saúde Família Maria Zélia faz a diferença em pacientes com fibromialgia

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 08 de março de 2018 às 11:50

Maria Zélia atua no Centro de Saúde da Comunidade (CSC) da Arse 82

 

Todos os dias uma mulher se levanta para fazer a diferença, elas lutam por um mundo melhor, contribuem e crescem mutuamente, porque sabem que a capacidade de mudar faz do seu mundo, uma parte melhor no universo. Uma dessas mulheres, agente transformadora da comunidade onde vive, é Maria Zélia Santos, a agente de Saúde da Família da Secretaria de Saúde de Palmas que realiza encontros semanais com um grupo de mais de 30 mulheres para a prática do Lian Gong, que reúne terapias corporais desenvolvidas na China. O encontro acontece toda quarta-feira na Praça da Arse 92, às 18 horas.


 

O trabalho voluntário da mulher de alma serena e espírito altivo é desenvolvido com outras mulheres atendidas pelo Centro de Saúde da Comunidade (CSC) da Arse 82. Quem participa do grupo é a professora aposentada, Maria José Pena, que após descobrir que estava com fibromialgia, caiu em uma depressão profunda e só conseguiu se restabelecer, quando conheceu o grupo liderado por Zélia. “Eu estava muito doente porque eu não aceitava a doença, que eu iria ter que ir ao psiquiatra, psicólogo, reumatologista, além de tomar remédio por toda a vida. Cheguei a um ponto que  eu estava praticamente acamada, eu não dava conta de fazer nada, aí eu comecei a vir para cá, tinha dia que eu estava com tanta dor que chorava, eu vinha chorando, mas eu vinha. Hoje eu não posso falar que estou curada, mas eu tenho qualidade de vida, e agora estou alegre e feliz”, conta sorridente.

 

 

Zélia desenvolve com o seu grupo, a arte do Lian Gong,  uma prática corporal elaborada na década de 70 por um médico chinês. O objetivo principal da série de 18 terapias é a de tratar e prevenir dores no corpo, problemas osteosmusculares, articulações e etc. O exercício também atua nas disfunções dos órgãos internos e problemas respiratórios. “Os exercícios feitos aqui em grupo, elas podem fazer em casa também, com a família, em qualquer lugar. Então eu comecei a fazer com a equipe do CSC e aqui na nossa quadra que era o meu sonho, o meu desejo era passar para minha comunidade esses ensinamentos. Eu sou mesmo grata pelo que eu aprendi. O que sinto é gratidão e o amor pelo trabalho realizado. E a amizade e carinho por cada uma, aumenta cada vez mais”, relata Zélia emocionada.

 

 

“A Zélia está fazendo diferença para mim, em todos os sentidos, nesse trabalho belíssimo que ela está fazendo conosco.  Admiro a disposição que ela tem para vir, e a forma que ela trabalha com a gente. Ela explica direitinho, passo a passo, é o que significa cada exercício feito, então assim eu vejo muito resultado. A doação que ele tem e o seu trabalho é belíssimo”, conta a professora Raimunda do Nascimento.

 

 

Quem também teve ganhos para a saúde foi a aposentada Zilda Mota, que alia acompanhamento com equipe de saúde da família no CSC e a prática dos exercícios. “Para mim foi muito bom, eu tinha uma dor no braço que não tinha remédio que curasse, então eu comecei a fazer esses exercícios, aí até esqueci da dor, nunca mais sofri desse braço, melhorou a circulação a respiração e as dores. Não quer dizer que com isso a gente não vá tomar os remédios, continuar o tratamento do médico no posto e tudo, mas o que é realizado aqui ajuda muito”, explica.