Novo mutirão de leishmaniose será em Buritirana no sábado, 20

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 15 de agosto de 2022 às 15:06

Na mesma será lançada a campanha anual de vacinação antirrábica

As atividades da Semana de Prevenção e Combate ao Calazar prosseguem com ações de educação em saúde. No sábado, 20, a Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) realizará das 8h30 às 12h30 um novo mutirão de testagem em cães no Distrito de Buritirana, zona rural da Capital. Junto com o mutirão, será aberta oficialmente a campanha anual de vacinação antirrábica de cães e gatos.

Na tarde do último sábado, 13, a equipe da UVCZ esteve no Parque dos Povos Indígenas. Mais de 95 cães participaram do mutirão de testagem de leishmaniose, sendo que em 16 deles o teste apresentou resultado positivo, um número considerado alto e que caracteriza Palmas como área de transmissão para leishmaniose visceral canina.

O coordenador técnico de Animais Reservatórios da UVCZ, Ademilton Guimarães, esclarece que, no decorrer do ano, a UVCZ realiza ações de prevenção da leishmaniose e que a população pode levar o animal até a unidade para fazer a avaliação. O teste é rápido e funciona como uma triagem para selecionar os animais que dão positivo para fazer o exame sorológico. “É um teste rápido característico, a gente coloca uma gota de sangue do animal e ele reage. Caso dê positivo, a gente faz a coleta do sangue e envia esse material para o Laboratório Municipal para confirmar”, explica.

Com apenas 11 meses de vida, a Brisa está mancando e com as unhas grandes, por isso a dona Albina Pereira Santos a levou para fazer o teste. “Eu já tive um animal que teve esses mesmos sintomas quando teve calazar, por isso fiquei preocupada”, contou. A médica Lívia Nathália, mãe de três pets (Mel, Meg e Nick), também quis fazer o teste nos cães.

“A Meg está com uma úlcera de córnea e já testou positivo para a doença, mas queremos refazer o exame. Os outros estão bem, mas como eles têm a mesma rotina e vão para os mesmos lugares, existe a chance deles estarem contaminados também”. A médica ainda ressalta que vai redobrar os cuidados com os cães e aderir o uso de coleira repelente.

 

Texto: Redação Semus

Edição: Secom Palmas