Orgulho de quem atuou na fundação e ajuda na construção de Palmas

Instituto 20 de Maio de Ensino, Ciência e Tecnologia do Município de Palmas

Autor: Neuracy Viana | Publicado em 21 de outubro de 2019 às 09:59

Pedro Cursino é procurador,vivenciou as dificuldades no início, acompanhou a evolução do serviço, e hojese alegra com as conquistas

Em Palmas desde a sua fundação, em maio de 1989, o procurador municipal Pedro Cursino de Oliveira se recorda com saudade da época em que fazia reunião de trabalho em baixo de pequizeiros, na área onde hoje abriga a Praça do Bosque, por falta de espaço no antigo Paço Municipal. Um dos servidores mais experientes da Prefeitura, Pedro Cursino é o primeiro personagem da série 'Pioneiros no Servir', em homenagem ao Dia do Servidor Público, que será comemorado em 28 de outubro.

 

Tocantinense da cidade de Chapada de Natividade, na região Sudeste do Estado, o servidor se orgulha em dizer que ajudou a criar o Estado e a cidade que escolheu para viver. “Tomei posse como procurador do Estado no dia 1º de janeiro de 1989, em Miracema, quando Siqueira Campos foi empossado primeiro governador”, disse, lembrando que, depois de morar um tempo na capital provisória, Miracema, veio para Palmas e logo que surgiu o primeiro concurso realizado pelo Município, em 1992, prestou e obteve êxito.

 

No começo, segundo o servidor, havia diversas dificuldades. “Na época, não existia computador, nós usávamos máquina de escrever.” Mas também fala sobre as boas lembranças. “Todos nós tínhamos aquela vontade de fazer e ver a cidade crescer, pois aqui era só a poeira”, revela, comentando que as pessoas de outros estados, quando viam que Palmas ainda não tinha muito a oferecer, desistiam de vir para a cidade. “Quem mais habitou a cidade foram os filhos do Tocantins, porque não havia conforto algum aqui”, diz, lembrando que o ponto de encontro dos pioneiros, à época, era a Feira da 304 Sul.

 

Palmas muito melhor

 

Olhando pra trás, hoje, Cursino vê a cidade e o serviço público muito melhores. “Considero Palmas como uma cidade de primeiro mundo, um lugar planejado, onde se vive bem”, destaca. “As pessoas de outros estados que aqui chegam, todos gostam. Tem o problema do calor, mas em todo lugar do Brasil faz calor. Hoje, tudo que existe nas outras cidades, tem também em Palmas, que não deixa nada a desejar.”

 

Para o servidor, Palmas é um orgulho. E como morador e servidor pioneiro, diz que tem um carinho especial pela cidade. “Sinto orgulho, porque parte do que foi construído passou pelas nossas mãos. Todos nós, tocantinenses, estamos satisfeitos com a capital que criamos e ajudamos a construir.”

 

E ao fazer a opção pelo serviço público, o procurador diz que tem plena consciência do dever que tem de conduzir a coisa bem, de fazer o que está a sua altura. “Tenho que ser uma pessoa correta, tentar atender bem o contribuinte e não furtar o dinheiro público”, disse. Em tom de brincadeira, o servidor fala da sua conduta no serviço público. “Quando eu comecei a trabalhar na Prefeitura, instituí um prêmio de R$ mil, na época, para quem achasse um centavo de dinheiro público em minhas contas; e esse prêmio até hoje está de pé. Hoje são R$ 10 mil.”

 

 

 

 

 

Edição: Iara Cruz