Outubro Rosa: Semus explica quais serviços devem ser procurados em caso de alteração no autoexame de mama

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus/ Edição: Lorena Karlla | Publicado em 19 de outubro de 2020 às 17:44

Paciente deve comparecer em Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima e ter consulta com clínico geral ou ginecologista

Esta segunda-feira, 19, marca o Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama, doença ocasionada pelo crescimento desenfreado de células mamárias. Para orientar as mulheres sobre quais medidas devem ser tomadas diante de um pré-diagnóstico do câncer de mama durante o autoexame, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) traz algumas informações orientativas para o atendimento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Primeiramente, a Semus explica que para realizar o diagnóstico precoce orienta-se a usuária do SUS que faça o autoexame da mama em sua residência. É preciso notar alterações (nódulos, retração da pele, aparecimento de veias, vermelhidão e inchaço das mamas, alteração do formato do mamilo, ou ainda perda de líquido pelo mamilo).

Caso alguma alteração seja notada pela paciente, ela deverá procurar por atendimento clínico em Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima.

Os profissionais da USF (clínico geral ou ginecologista), caso seja necessário, regularão uma consulta com médico especialista em mastologia, no Ambulatório de Atenção à Saúde Doutor Eduardo Medrado (Amas), na quadra Arso 31 (303 Sul), na antiga pista do aeroporto, onde será feita a mamografia, caso o médico solicite. Só em 2020, no Amas, foram realizados 1.165 exames de mamografia.

Após o exame, se essa paciente tiver o diagnóstico confirmado para câncer de mama, ela é encaminhada para a atenção terciária e será regulada para a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O tratamento medicamentoso ou quimioterapia e radioterapia, em Palmas, é realizado no Ambulatório de Oncologia do Hospital Geral de Palmas, que atende a todo o Tocantins.

Cabe destacar que o autoexame é a melhor estratégia para o rastreamento do câncer de mama. Entretanto, as mulheres entre 50 a 69 anos precisam realizar a mamografia de rastreamento. Essas pacientes também devem ir a USF de referência para consulta com enfermeiro ou médico da unidade, onde será dada uma requisição do exame com agendamento do prestador de serviço, em que a mulher deverá fazer a mamografia.

Ações

Todas as 34 USFs da Capital realizam rotineiramente coleta do citopatológico, solicitação da mamografia de rastreamento e testagem rápida para as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que comumente acontecem todos os anos. Para a população ter acesso aos serviços, basta comparecer à USF mais próxima com o cartão do SUS para marcar escuta com profissional de saúde e realizar a coleta.

Até o próximo dia 29, a USF Isabel Auler na Arso 23 (207 Sul), além dos exames da rotina básica, marcará mamografia de rastreio. É necessário que a paciente agende com antecedência para evitar aglomeração.

Já a USF Valéria Martins na Arse 122 (1.206 Sul), além da rotina, fará palestra para as mulheres com a psicóloga Isabel Feitosa no dia 23. No dia 29 ocorrerá uma palestra com a enfermeira Letícia Benício e a psicóloga Glória Amorim para desmitificar o câncer no colo do útero e as ISTs.