Pacientes voltam a enxergar após retomada do ‘Projeto Catarata Zero’

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 06 de julho de 2022 às 15:26

Durante ação executada pela Semus, com apoio de emendas parlamentares, 20 pessoas realizaram a cirurgia para reversão da visão

“É com muita alegria que eu saio daqui já enxergando”, comemora o pedreiro Manoel Pereira da Silva, de 49 anos, que chegou com um dos olhos completamente tomado pela catarata. Morador de Tocantínia, a 88 km da Capital, ele foi um dos 20 pacientes submetidos à cirurgia de catarata nesta quarta-feira, 06, em Palmas, pelo oftalmologista Marcos Rodrigues de Souza, no Instituto de Oftalmologia do Tocantins (IOT).

O paciente estava com muita dificuldade para realizar o seu trabalho e sua esposa notou a primeira manchinha nos olhos dele. “Corri atrás, fiz as consultas e os exames. Consegui tudo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essa doença me incomodou muito e agora, voltando a enxergar, vou conseguir fazer o acabamento das obras com mais precisão. Estou muito feliz e grato, volto tranquilo para casa”, comemorou Silva.

O procedimento faz parte da segunda etapa do ‘Projeto Catarata Zero’, da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), com o apoio de emendas parlamentares destinadas à Prefeitura de Palmas pela senadora Kátia Abreu e pelos deputados federais Eli Borges e Célio Moura. O Instituto IOT é uma das oito clínicas homologadas pela Semus para esta etapa do projeto.

 

A doença

A catarata é uma doença dos olhos, que consiste na intransparência parcial ou total do cristalino. Pode ser ocasionada por diversos fatores, porém o envelhecimento é a causa mais recorrente da patologia, uma das principais causas de cegueira reversível no mundo. Deste modo, a resolução dos casos da doença é tipificada como uma demanda social relevante para saúde da população, por conta das mudanças que alteram a rotina diária dos cidadãos.

Segundo o médico oftalmologista Marcos Rodrigues de Souza, o procedimento é rápido e requer muita precisão técnica do cirurgião. “Apesar de ter pouca duração, é uma cirurgia complexa, nada simples, que exige tecnologias adequadas e profissionais habilitados para garantir a melhor recuperação do paciente afetado pela catarata. Eles já saem daqui enxergando”, explica.

Souza acrescenta que a cirurgia é somente uma parte do tratamento, que deve ser continuado em casa, com repouso e aplicação de colírios para uma boa cicatrização. “É uma rotina operarmos um olho por vez com um prazo de uma semana entre cada cirurgia. Fazemos isso para que possamos tirar esse paciente da fila de espera e possibilitar a ele um retorno rápido às atividades do dia a dia e também ao trabalho.

Muitas vezes os pacientes são pais e mães de família e eles precisam desse retorno rápido para voltar gerar renda ao lar e garantir o sustento da família. É uma alegria muito grande para possibilitarmos o retorno da visão a esses pacientes”, completou o médico. 

 

O Projeto

Com investimento de R$ 2.903.097,34 em emendas parlamentares, a Prefeitura de Palmas retomou a segunda etapa do Projeto Cirurgias Catarata Zero. Ao todo, 2.176 procedimentos foram autorizados pela Semus e os pacientes regulados para fazerem a cirurgia estão sendo contatados pelo setor de Regulação para fazer o agendamento.
 
Além de Palmas, pacientes de outros 22 municípios do Tocantins foram triados para fazerem a cirurgia de catarata. São eles: Aparecida do Rio Negro, Tabocão, Lagoa do Tocantins, Lajeado, Lizarda, Miracema do Tocantins, Miranorte, Novo Acordo, Rio dos Bois, Rio Sono, Santa Tereza do Tocantins, São Félix do Tocantins, Tocantínia, Bom Jesus do Tocantins, Centenário, Colméia, Goianorte, Guaraí, Pedro Afonso, Recursolândia, Santa Maria do Tocantins e Tupirama.

 

Acesso

Para ter acesso à cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os pacientes são encaminhados para cirurgia de catarata após consulta com médico oftalmologista. A porta de entrada é a Atenção Básica que encaminha o paciente para especialista que faz diagnóstico e indica o procedimento. As solicitações de cirurgias são encaminhadas para a Central de Regulação Municipal e autorizada conforme protocolos de regulação.

Saiba mais.

 

Redação: Semus Palmas

Edição: Secom Palmas