Palmas estuda opções para o destino do lixo

Secretaria Municipal Extraordinária de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis

Autor: Redação Secom | Publicado em 01 de fevereiro de 2020 às 10:25

Secretário de Energia Renováveis participou  de reunião sobre o assunto em Brasília 

O secretário municipal de Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Renováveis, Tiago Costa, se reuniu nesta sexta, 31, em Brasília (DF), com o presidente da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), Yuri Tisi, para discutir possíveis opções tecnológicas para a destinação do lixo coletado em Palmas e municípios próximos. Atualmente o destino de todo resíduo sólido de Palmas está sendo direcionado para o aterro municipal.


 

Com as opções apresentadas pela Abren, a parte não reciclável do resíduo produzido em Palmas poderia ser transformada em energia para uso da Prefeitura ou comercializada no mercado de Geração Distribuída. Yuri Tisi ressaltou que nada precisa mudar no atual sistema de coleta e reciclagem do município. Com o sistema de recuperação energética dos resíduos de Palmas, apenas o destino da fração não reciclável do lixo deve ser utilizada para a produção de energia limpa.


A intenção da prefeita Cinthia Ribeiro ao iniciar estudos sobre o tema é atingir dois objetivos. “Vamos trabalhar em favor do meio ambiente (menos lixo no aterro) e na produção de energia limpa e renovável (através de tecnologias que transformam resíduos em energia)”, disse ela.


 

Fim dos aterros


A opção de destinar o lixo em aterros sanitários está em desacordo com o que se faz no mundo desenvolvido. Os aterros sanitários estão em extinção nos Estados Unidos, China, Europa e países preocupados com o meio ambiente.


 

Enquanto o lixo depositado em aterros sanitários demora décadas para degradar causando forte impacto ao meio ambiente, com as tecnologias waste to energy, o problema do lixo estará resolvido em curto prazo. A emissão de gases dos aterros é um forte causador de efeito estufa. E o chorume que é vazado dos aterros contamina o lençol freático. “Isto sem falar nas doenças causadas pelo acumulo do lixo em aterros. Com essas novas opções, a prefeitura ainda terá importante ganho financeiro através da comercialização da energia produzida a partir do lixo coletado em Palmas e região”, defendeu o secretário Paulo Costa.



A prefeitura ainda vai consultar todos os agentes envolvidos na coleta e tratamento de resíduos de Palmas para discutir as possíveis tecnologias de recuperação energética para o lixo de Palmas. “A coordenação desta discussão está na Secretaria de Energia Renovável, com a parceria da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos,”, definiu a prefeita Cinthia.