Palmas registra 2.797 novos empregos formais no primeiro semestre de 2022

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego

Autor: Redação Secom | Publicado em 26 de agosto de 2022 às 12:23

Gestão municipal aposta no incentivo da economia local, desburocatização e nas grandes obras públicas para fortalecer o trabalho

Dados do Novo Caged demonstram que Palmas fechou o primeiro semestre - janeiro a junho - deste ano com a criação de 2.797 novos empregos com carteira assinada na cidade, um crescimento de 3,49%. No total, a capital tocantinense conta com 82.983 trabalhadores formais, que representam 40% das carteiras assinadas no Tocantins e 26,48% da população estimada de Palmas (313.349 pessoas). A Prefeitura de Palmas tem apostado no incentivo aos pequenos negócios e nas obras públicas para a geração de emprego.

Considerando a distribuição dos empregos formais  na cidade, criados no primeiro semestre deste ano, o setor de serviços responde por 59% dos trabalhadores com carteira assinada,1.654 novos postos de trabalho com carteira assinada. A construção teve o segundo maior número de empregos formais, 574 trabalhadores; seguida pelo comércio, 438 empregados; indústria, 112; e 19, na agropecuária. O Novo Caged, criado em 2020, reúne informações dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web, gerido pelo Ministério do Trabalho e Previdência do governo federal.

 

Perfil

Desses 2.797 trabalhadores, as mulheres representam apenas 36,43% (1.019) dos novos vínculos; os homens 63,57%, total 1.778 carteiras assinadas. Considerando o grau de instrução, 81,27% dos novos empregados com carteira assinada têm ensino médio completo. E parte significativa desses trabalhadores são jovens, 450 com até 17 anos, 16,09% das carteira assinadas em 2022. E 1.664 trabalhadores têm de 18 a 24 anos, que correspondem a 59,49% das vagas criadas; sendo ainda que 9,44% das vagas estão ocupadas por 264 trabalhadores, que têm de 25 a 29 anos.

 

Movimentação

De janeiro a junho de 2022, o Novo Caged registrou 22.959 admissões, sendo 10.574 no serviço; 6.865, comércio; 4.309, construção; 1.101, na indústria; e 110, na agropecuária. No mesmo período, foram 20.162 desligamentos de trabalhadores com carteira assinada, 8.920 em serviços; 6.427, comércio; 3.735, construção; 989, indústria; e 91, agropecuária. Fazendo um balanço, comparando as admissões e os desligamentos, foram criados 2.797 novos empregos formais.

 

Comparativo

Considerando o mesmo período de 2021 - janeiro a junho -, o saldo de novos vínculos foi de 3.525, um crescimento de 4,79%. Já em 2020, com uma economia bastante impactada pelo início da pandemia do novo coronavírus, a criação de novos empregos nos primeiros seis meses teve um saldo de apenas 297 novos vínculos.

“Observamos uma retomada da economia com o início da vacinação contra a Covid-19 em 2021 e melhor controle do contágio, permitindo a reabertura da Capital. Além, tivemos a implementação do Cartão da Família no ano passado, que movimentou o pequeno comércio; liberação de crédito facilitado com taxas de juros baixas pelo Banco do Povo; grandes obras de infraestrutura gerando mais empregos e aquecendo as vendas; grande campanha para compras no comércio local no final do ano; e redução da burocracia para incentivar a abertura dos pequenos negócios. Esse ano, já começamos em novos patamares de crescimento e a criação de novos empregos, apesar de números menores em comparação ao ano passado, evoluem de forma estável”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego de Palmas (Sedem), Gustavo Bottós.

A Gestão Municipal quer investir ainda mais no fomento do emprego e renda e, com esse objetivo, está implementando o Fundo do Trabalho (FT) de Palmas, que financiará ações de incentivo ao trabalho, como o Sistema Nacional de Emprego (Sine), na Capital, que possibilitará mais opções de formação e capacitação aos trabalhadores palmenses. “A criação do FT-Palmas é mais um passo da prefeita Cinthia Ribeiro para fomentar a geração de trabalho, emprego e renda, incentivando a economia e a melhoria do bem-estar social”, pondera o secretário Bottós.