Palmas terá aporte financeiro para a realização de cirurgias de catarata

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Redação Semus | Publicado em 04 de novembro de 2019 às 15:49

Para o ano de 2019, foram destinados R$ 6 milhões de reais em emenda parlamentar

Nesta segunda-feira, 04, às 11 horas, o secretário municipal de Saúde de Palmas, Daniel Borini, participou de uma reunião com a senadora Kátia Abreu, e outras autoridades públicas no gabinete da parlamentar para articular o início da Ação ‘Tocantins - Catarata Zero’, que busca ampliar o atendimento a cerca de 6.000 pessoas afetadas pela doença da catarata e proporcionar qualidade de vida aos cidadãos dos 139 municípios do Estado entre 2019 e 2020.

 

 

De acordo com o secretário Daniel Borini, essa ação é fundamental. “Nós temos uma demanda reprimida muito grande nessa área, então com essa emenda que a senadora está colocando, nós vamos conseguir reduzir bastante a fila de espera. Além das cirurgias que já executamos, nós vamos ter a oportunidade de poder ampliar, mais que dobrar o número de cirurgias que fazemos na rede do município”, enfatizou.

 

 

Para promover a ação houve um planejamento, o qual, dividiu o Estado em seis regiões estratégicas, visando a distribuição de verba de acordo com a demanda de cada município e observando o teto dos gastos de Média e Alta Complexidade (MAC). Para o ano de 2019, foram destinados R$ 6 milhões em emenda parlamentar, através ação lançada pela senadora Kátia Abreu.

 

 

A secretária executiva de Saúde, Marttha Ramos, também participou da reunião e ponderou a relevância da ação para a sociedade. “É algo muito importante, fizemos um levantamento e só em Palmas temos em torno de 1500 pacientes que necessitam dessa cirurgia. São pacientes idosos que estão com a visão totalmente comprometida. Então, com esse recurso, nós vamos conseguir diminuir muito a espera dos pacientes que aguardam a cirurgia para ter qualidade de vida”, pondera Marttha.

 

 

Para serem beneficiadas pela ação, as pessoas precisam estar cadastradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É necessário iniciar o processo através da atenção primária em um posto de saúde, por exemplo, onde o paciente será encaminhado para um especialista que será responsável por regulamentar a consulta e dar andamento ao processo da cirurgia.

 

 

“Nós queremos que zere a catarata no estado, não queremos dar nenhum ônus aos nossos prefeitos que já estão saturados de muitos gastos e poucos recursos. Eu não só tenho seis milhões das cirurgias de catarata, especificamente, mas também, qualquer tipo de complicação e complemento que precisar de recurso para custeio, eu vou complementar porque ainda tenho 30 milhões de recursos disponibilizados para saúde dos municípios”, esclareceu a senadora Kátia Abreu.