Paraplégica, vítima de acidente de trânsito faz mobilização nas redes sociais e recebe apoio dos agentes de trânsito em escolta de seu casamento

Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana

Autor: Redação Sesmu | Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 18:18

Para a realização do sonho, o casal contou com a ajuda de vários parceiros e a escolta das viaturas do trânsito  


A história da noiva Nádia Guerra, que há 13 anos ficou paraplégica, vítima de um acidente automobilístico gerou repercussão nas redes sociais, conseguindo o apoio de empresários do ramo de eventos para realizar seu sonho de se casar. A história também comoveu agentes de Trânsito de Palmas, que decidiram fazer a escolta da noiva até o local da cerimônia de casamento na estância Machado, realizada no final da tarde do último domingo, 27.

 


A presença dos agentes de Trânsito deixou a noiva surpresa, que agradeceu, reforçando a importância do trabalho que eles desempenham para salvar vidas. “Os agentes de trânsito muitas vezes não são tão valorizados e esquecemos a importância dessa categoria para a preservação de vidas,” destacou.

 


A agente de Trânsito, Clesbiane Silva, responsável pela mobilização dos colegas para a escolta, depois de conhecer a história pela rede social Instagram disse que o gesto foi uma forma de demonstrar solidariedade a Nádia Guerra. A agente de Trânsito destacou que casos como este acontecem e nem sempre têm um final de superação.

 


“Infelizmente, mesmo com as campanhas educativas e de conscientização, nem sempre conseguimos evitar que eventuais acidentes aconteçam. Daí, a necessidade das pessoas seguirem as recomendações, como usar o cinto de segurança, respeitar o limite de velocidade, não beber e dirigir, dentre outros.”

 


Conheça a história da Noiva

 

 

Nádia Guerra teve o curso de sua vida mudado após se envolver em um acidente de trânsito, em 18 de maio de 2006, em Eldorado dos Carajás (PA), que a deixou paraplégica. No entanto, o desejo e a força de vontade foram maiores dos que as dificuldades motoras enfrentadas ao longo dos anos. Apesar de emocionada, Nádia fez questão de lembrar as circunstâncias que a deixou paraplégica.

 

“Há treze anos, sofri um acidente automobilístico que me deixou paraplégica. Tive uma lesão na coluna que foi agravada porque eu estava sem o cinto de segurança”, frisou.

 

Nádia tem uma filha de quatro anos, fruto do primeiro relacionamento. Ela conheceu o seu agora esposo através das redes sociais. Metehan Cakmak é natural da Turquia (Ásia). Ele também é vítima de acidente de trânsito, que o deixou com mobilidade reduzida. O noivado aconteceu em dezembro do ano passado e a mobilização para a cerimônia foi realizada via Internet.

 

 

Obrigatoriedade do cinto de segurança

 

 

O uso de cinto segurança é obrigatório há 21 nos e está prevista no Código Brasileiro de Trânsito (CTB). De acordo com a Lei n° 9.503 dirigir sem utilizar o cinto de segurança é considerado infração de natureza grave, e a multa é de R$ 195,23, além do motorista ser penalizado com cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

 

A norma discorre ainda a respeito da responsabilidade legal do condutor bem como da necessidade de orientar e cobrar o uso do cinto por parte de todos os passageiros do veículo.