Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio indica que intenção de consumo das famílias palmenses cresce

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego

Autor: Juliana Matos | Publicado em 23 de janeiro de 2019 às 17:20

Resultado da apuração de fatores que interferem na pretensão do consumidor foi divulgado pela Fecomércio

 

A Federação do Comércio do Tocantins (Fecomércio) divulgou pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, Bens e Serviços (CNC) que indica que a intenção de consumo das famílias palmenses cresceu. A pesquisa demonstrou a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em 100,4 pontos, apontando o índice em zona de satisfação (acima de 100 pontos). É o melhor resultado desde 2015, quando a ICF alcançou 103,8 pontos, segundo a Fecomércio.

 

 

A ICF é um indicador que mostra a avaliação dos consumidores sobre sua atual capacidade de consumo. Em comparação a janeiro de 2018, a ICF de janeiro de 2019 cresceu 8,1% (de 92,3% para 100,4%). A pesquisa completa pode ser conferida aqui

 

 

O pagamento do décimo terceiro salário é um fator importante para essa intenção de consumo. “Aquelas famílias que se organizaram e reservaram parte desse dinheiro extra de dezembro para compras em janeiro ajudaram essa tendência. O período de férias escolares é outro fator positivo, porque, com crianças em casa, as famílias acabam gerando uma demanda maior de consumo”, explica a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), Carmen Lúcia Bom, que cita também a necessidade de compra de materiais escolares como uma programação acertada de consumo nesta época. O frequente adiantamento do depósito da folha de pagamento de servidores do Município é outro fator que pode ter ajudado a manter essa intenção de consumo aquecida.

 

 

A pesquisa demonstrou que as compras a prazo foram o único fator da pesquisa com indicador negativo (-2,2%). A secretária associa esse resultado ao um comportamento mais planejado do próprio comerciante, que é um consumidor primário, pois precisa consumir antes de vender. “Pelos atendimentos que o Banco do Povo faz diariamente, percebemos um comportamento mais cauteloso desse público, que vem buscando empréstimos a juros mais baixos, justamente para não cair no parcelamento de compras com juros mais altos”, acrescenta.