Profissionais de Saúde apresentam projetos de aperfeiçoamento e gestão das preceptorias

Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas

Autor: Redação Fesp | Publicado em 12 de dezembro de 2019 às 16:24

Os projetos desenvolvidos no decorrer do ano letivo 


Profissionais da saúde que participaram em 2019 do curso de especialização em Aperfeiçoamento em ‘Gestão de Programas de Residência em Saúde do SUS’ (GPRS) e especialização em ‘Educação na Saúde para Preceptores no SUS’ (PSUS), do Instituto de Ensino e Pesquisa Sírio-Libanês, iniciaram na manhã desta quinta-feira, 12, as apresentações dos projetos desenvolvidos no decorrer do ano letivo

 

 

Como parte da programação do curso, os preceptores tiveram a tarefa de apresentar, para um o grupo técnico de profissionais convidados e as facilitadoras do Sírio-Libanês, um projeto de intervenção em seus cenários de práticas, buscando evidenciar suas competências, bem como a implantação no serviço. Compõem a turma desta especialização, 17 profissionais que são trabalhadores da saúde e atuam como preceptores nos Programas de Residências em Saúde da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) e da Universidade de Gurupi (Unirg).

 

 

De acordo com a facilitadora do Instituto de Ensino e Pesquisa Sírio-Libanês, Luciana Fioroni, a especialização oferece qualificação aos técnicos que estão à frente dos programas de residência em saúde e da preceptoria de residentes, por meio de intervenções realizadas na gestão do serviço ensino e prática. “Buscamos apoiar na construção dos projetos de intervenção e também na sua implantação. Por meio do diálogo colaborativo, trabalhamos durante os encontros, a formação na construção das práticas,  a gestão dos programas, visando principalmente à reorientação dos modelos de atenção e de formação, no sentido da ampliação do acesso e da integralidade do cuidado em redes de atenção à saúde”, pontua a facilitadora.

 

 

A presidente da Fesp, Jaciela Leopoldino, aproveitou a ocasião para fazer uma retrospectiva das conquistas alcançadas no currículo pedagógico da instituição. Segundo Jaciela, a maioria do grupo do curso para preceptores participa do processo do Plano Integrado de Residência em Saúde desde o começo, o que para ela, reforça o quanto o  Plano Integrado é um desafio constante na gestão da Educação Permanente. “Integrar os nove programas de residências é o nosso desafio constante. Mas quando pensamos num programa específico, como um dos projetos que foi apresentado pelo grupo, os desafios e as complexidades são ainda maiores, pois precisamos pensar na integração do ensino do serviço e também da comunidade”, observou.

 

 

A presidente lembrou que em 2014, quando de fato a Escola de Saúde deu início aos Programas de Residências, trabalhava-se com um currículo ainda não muito definido, um currículo que estava passando por período de transição, mas com o tempo foi se deslocando e se aperfeiçoando. Já em 2015, contando com algumas experiências de instituições e pesquisadores, articuladas ainda aos trabalhos desenvolvidos pelo Sírio Libanês  a Escola de Palmas começou a adotar novas metodologias para os processos pedagógicos, melhorando assim os perfis de competências de cada área. “Em 2016, a Escola avança na construção no quesito perfil de competência e das metodologias ativas. Seguindo o mesmo caminho em 2017, a discussão do currículo orientado por competência foi ampliada para os residentes e validada pelos preceptores, num espaço de aperfeiçoamento bem democrático. Este ano, seguimos com a construção das competências dos preceptores e aqui estamos acompanhando a construção das intervenções que foram realizadas”, destacou a presidente entusiasmada. 

 


Para a odontóloga e preceptora Alessandra Spínola, que atua no Centro de Saúde da Comunidade Valéria Martins (Arse 122), o curso direciona os profissionais a apostar no trabalho cooperativo em equipe como diferencial para que as ações de saúde se estabeleçam de maneira integral, ampliada e efetiva. “A especialização tem trazido para mim uma contribuição muito grande não apenas pela vivência educacional para melhorar minha formação enquanto profissional de saúde mas também como um estímulo para fortalecer minha identidade enquanto pessoa que ao refletir sobre a própria  prática encontra oportunidade de melhorar e isso se reverter em na qualidade do cuidado que eu ofereço ao usuário do SUS”, expressa dizendo se sentir privilegiada com a oportunidade.


 

Até o final de 2020, os participantes irão construir e implementar ações propostas dentro dos projetos propostos dentro do curso. Os projetos são voltados aos profissionais que estão inseridos no processo de ensino-trabalho em saúde, na expansão e qualificação dos programas de residência e na preceptoria de residentes no SUS.

 

 

Edição: Lorena Karlla