Projeto ‘Desenvolve Palmas’ entrega máquina empilhadeira à Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Palmas

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego

Autor: Malena Mota | Publicado em 17 de julho de 2020 às 15:26

Equipamento foi entregue à Ascampa pela Prefeitura de Palmas, em parceria com o Ministério da Cidadania

Com o propósito de implementar ações integradas de economia solidária para a geração de trabalho e renda, por meio do ‘Projeto Desenvolve Palmas’, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), em parceria com o Ministério da Cidadania, entregou uma empilhadeira à combustão para a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Palmas (Ascampa). O equipamento foi entregue à associação na tarde da última terça-feira, 14, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem).

O Projeto ‘Desenvolve Palmas’ foi firmado em 2013, e conforme mapeamento feito pela equipe técnica da Sedem, estão sendo beneficiados 25 empreendimentos econômicos solidários, sendo comunidades de baixa renda, grupos formais ou informais, feirantes e cooperativas. Nesse projeto já foram entregues 45 máquinas de costura criando assim seis novos postos de geração de trabalho e renda em Palmas e um caminhão refrigerado, que beneficia outras 15 famílias da agricultura familiar.

A titular da Sedem, Mila Jaber, ressalta a importância de ouvir as demandas desses empreendedores, e poder contribuir com o um dos itens que vai facilitar e melhorar o trabalho, principalmente nesse momento sensível de pandemia. “Hoje é um dia muito feliz, em um momento tão difícil que estamos vivendo entregamos, em nome da prefeita Cinthia Ribeiro, um equipamento essencial ao trabalho de desenvolvimento dessas pessoas, que são pequenos empresários, que estão lutando, dando seu sangue, para gerar emprego e sustentar suas famílias e contribuir para esse projeto maravilhoso que é a economia solidaria”, ressaltou a gestora.  

A fundadora da Ascampa, Terezinha de Jesus, relembra o caminho árduo para o reconhecimento e valorização do seu trabalho, e suas primeiras experiências com associação. “Começamos trabalhando, as pessoas tinham nojo da gente, a gente não podia pedir um copo de água”, lembra a fundadora da associação. Segundo ela a união em associação foi o divisor de águas dentro do projeto, sendo que muitos desistiram no processo, mas o apoio de instituições como a Prefeitura de Palmas foi essencial para continuidade do projeto. 

“Hoje temos orgulho do nosso trabalho, e esse equipamento vai nos ajudar muito, pois era sofrimento colocar o material no carro, carregando manualmente um fardo de 200 a 400 quilos. Às vezes temos de juntar de quatro a cinco pessoas para jogar um só fardo no carro, essa empilhadeira vai ajudar muito. Agradecemos a Deus e a Prefeitura, pois nós sozinhos não conseguiríamos, é um trabalho em conjunto”, agradeceu a fundadora.

O vice-presidente da Ascampa, Jucian Gonçalves, ressaltou o valor de ter um equipamento fundamental ao seu oficio. “É uma honra muito grande ver que o fruto do nosso trabalho está dando resultados e que isso vai ser uma ajuda muito grande para ampliarmos a associação, para melhorar o quantitativo de materiais lá dentro e a gente sabe que tudo isso é ganho para nós e para a comunidade em geral”.

Emocionado, Jucian relembrou momentos de dificuldades durante esse período de pandemia, mas disse que os desafios vêm sendo superados com muito trabalho, e agora com um impulso maior com o uso desse equipamento na rotina da associação. “Tivemos muita dificuldade durante esses últimos 100 dias, então foi muito trabalhoso para tentar enviar o material para fora, porque o nosso trabalho pelo fato de ser braçal as pessoas não queriam fazer, pois ficam muito próximas umas das outras. Mas agora será melhor porque vão ser duas pessoas só para fazer um trabalho que era preciso quatro ou cinco fazer”, disse o empreendedor.

Ascampa

A Associação dos catadores de materiais recicláveis da região Norte de Palmas foi fundada em 25 de setembro de 2005. Com 25 associados, o trabalho gira em torno da economia solidária, ou seja, por meio do trabalho coletivo. A atividade é voltada a coleta em vários pontos da cidade. Posteriormente é feita a separação, a pesagem dos materiais e por fim são enviados às indústrias.