Projeto do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho é destaque em Exposição sobre Arquitetura Contemporânea da Amazônia

Fundação Cultural de Palmas

Autor: Samara Martins | Publicado em 12 de abril de 2019 às 17:48

Do Tocantins também são destaques os prédios da Faculdade Católica de Palmas, do  Centro de Pesquisa Canguçu, no Cantão e das Moradias Infantis em Formoso do Araguaia, entre outros  


A Galeria Municipal de Artes, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, recebe de 11 de abril a 03 de maio, a exposição itinerante, Arquitetura Contemporânea da Amazônia – Xama, que exibe 30 projetos de destaque na Amazônia Legal.  A abertura oficial da Mostra, que é uma iniciativa do Núcleo AMA – NAMA (Núcleo Amazônia Moderna), aconteceu nesta quinta-feira, 11. A visitação é gratuita, de segunda à sexta-feira, das 08h às 18h e aos sábados das 8h30 às 12h.


O próprio Espaço Cultural José Gomes Sobrinho é um dos projetos em destaque na Mostra. O projeto do arquiteto Paulo Henrique Paranhos é de 1994 e segue linhas modernas.


O Tocantins participa da Mostra ainda com os projetos Estádio Municipal em Palmas (1997/1998), também de Paulo Henrique Paranhos; Centro de Pesquisas Canguçu (1998/1999) em Pium, de autoria do arquiteto e o vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO), Luis Hildebrando Ferreira Paz; a Faculdade Católica do Tocantins (2004/2006), do trio de arquitetos Manoel Balbino, Monica Crosara e Jalma Lamounier e Moradas Infantis (2015/2017) em Formoso do Araguaia, dos escritórios Rosenbaum + Aleph Zero.


Autor do projeto do Centro de Pesquisas Canguçu, o arquiteto Luis Hildebrando Paz, aproveitou o momento para falar sobre suas fontes de inspiração. “O Canguçu foi um projeto de risco, em que a gente não sabia se conseguiria os recursos. O projeto foi apresentado na Eco 92, e quando é um projeto de risco, não tem proprietário, você tem mais liberdade para criar”, disse, ao afirmar também que “todo o projeto é um resgate da arquitetura regional do Tocantins, tem um pouco das construções indígena e das residências locais.  A flora também foi fonte de inspiração, tendo a folha de pequi como umas referências para o traçado”, explicou Hildebrando.


O estudante de arquitetura, Lucas Mateus elogiou a iniciativa da Mostra por ser “um evento que faz com que a arquitetura regional tenha mais visibilidade, não só na região, mas para visitantes e para que a população conheça a própria arquitetura”, disse. Para o estudante, a “Mostra também é fonte de pesquisa e repertório”.

Para a curadora da Mostra, Adriana Dias, “a realização da Xama em Palmas é um momento histórico, uma vez que essas mostras acontecem no eixo São Paulo Rio, e o intuito é mostrar que na região Amazônia possui excelentes projetos e profissionais”. Para Adriana, o fato do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho ser um dos projetos de destaque da Exposição demonstra o valor do local da Mostra para Palmas.

  

A edição de Palmas foi organizada pelos curadores regionais Adriana Dias (Centro Universitário Luterano de Palmas CEULP/ULBRA), Mariana Cardoso (Universidade Federal do Tocantins - UFT) e Giuliano Orsi (Universidade Federal de Uberlândia) e conta com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO) e da Fundação Cultural de Palmas.

 

Serviço

 

Exposição Arquitetura Contemporânea da Amazônia;

Quando: de 11 de abril a 05 de maio, das 08h às 18h;

Abertura: 11 de abril às 20h;

Local: Galeria Municipal de Artes – Espaço Cultural José Gomes Sobrinho;

Entrada: Gratuita. 

 




Edição e postagem: Lorena Karlla